Em nota emitida nesta sexta-feira (17), o (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) afirmou que a demissão do investigador Tiago Vargas é um ato covarde e de perseguição do Governo do Estado. Tiago costumava criticar atos do governador () nas suas redes sociais.

A entidade afirmou que vai recorrer da decisão e que é inadmissível que, em um estado democrático de direito, policiais civis que são formadores de opinião, que defendem suas famílias e sua categoria por melhores salários, venham a ser demitidos por opiniões contrárias a de governantes.

Confira a nota na íntegra:

“O Sinpol vem a público repudiar a demissão do irmão Policial Civil, Tiago Vargas, da turma de 2014. O investigador sempre se faz presente em protestos pacíficos encabeçados pelo Sinpol. “É inadmissível que, em um estado democrático de direito, policiais civis que são formadores de opinião, que defendem suas famílias e sua categoria por melhores salários, venham a ser demitidos por opiniões contrárias a de governantes. Foi um ato covarde do Governo do Estado que demitiu o policial Tiago Vargas. Tal ato nos faz acreditar em perseguição, já que muitos policiais civis também participaram dos protestos e opinam em redes sociais sobre política. Além disso, Tiago Vargas já havia sido transferido para o município de como forma de represália”, declarou Pablo Rodrigo Pael, presidente em exercício do Sinpol.
O Sinpol ingressará ainda hoje com uma ação na justiça para que a verdade se restabeleça a favor do filiado e companheiro de luta, Tiago Vargas”.