Prefeitura contrata nova empresa por R$ 2,1 milhões para fornecer máscaras cirúrgicas

A Prefeitura de Campo Grande divulgou no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta segunda-feira (18) nova compra de máscaras, depois que a primeira empresa selecionada desistiu da venda alegando aumento de preço e indisponibilidade no mercado. Agora, também com dispensa de licitação, o município informa a aquisição ‘em caráter emergencial de máscaras cirúrgicas descartáv…

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Placa informativa da Prefeitura de Campo Grande. (Foto: Henrique Arakaki
Placa informativa da Prefeitura de Campo Grande. (Foto: Henrique Arakaki

A Prefeitura de Campo Grande divulgou no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta segunda-feira (18) nova compra de máscaras, depois que a primeira empresa selecionada desistiu da venda alegando aumento de preço e indisponibilidade no mercado. Agora, também com dispensa de licitação, o município informa a aquisição ‘em caráter emergencial de máscaras cirúrgicas descartáveis’ com a Universal Produtos Hospitalares.

Segundo a publicação, o valor contratado é R$ 2.133.716 e determina entrega em 10 dias. Embora tenha sido divulgada no Diogrande nesta segunda-feira, a assinatura do extrato aponta a operação na sexta-feira (15).  Em pesquisa do nome e CNPJ na internet, aparece a informação de que a empresa é de Campo Grande.

Ainda na sexta, o município comunicou a desistência da Pacotão Comércio e Produtos de Higiene e Limpeza, que venceu processo para fornecer máscaras cirúrgicas no valor de R$ 2,5 milhões. Após desistência, o município diz que enviou ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) um ofício pedindo providências.

Ainda segundo o município, a Pacotão Comércio foi uma das cinco empresas que manifestaram interesse em participar e foi selecionada porque apresentou melhor proposta. Menor preço e qualidade foram os critérios considerados.

A selecionada encaminhou documento à Sesau dizendo que, quando fez a cotação de preços do produto, a indústria fornecedora tinha disponibilidade de entrega a um preço que permitia margem de lucro ‘considerado razoável’. Contudo, após recebimento do empenho, ao entrar em contato com representante da fornecedora, houve informação de que as vendas estariam suspensas.

No caso da nova compra, o valor contratado é menor. A reportagem acionou a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para saber se será a mesma quantidade de produtos.