Juíza manda à Justiça Federal inquérito de lavagem contra empreiteiro André Patrola
Despacho da juíza da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, May Melke Amaral Penteado Siravegna, declinou a competência do processo por lavagem de capitais, peculatos e outros crimes que teriam sido cometidos pelo empresário André Luiz dos Santos, conhecido como André Patrola, para julgamento pela 3ª Vara Federal de Campo Grande. A decisão consta no […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Despacho da juíza da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, May Melke Amaral Penteado Siravegna, declinou a competência do processo por lavagem de capitais, peculatos e outros crimes que teriam sido cometidos pelo empresário André Luiz dos Santos, conhecido como André Patrola, para julgamento pela 3ª Vara Federal de Campo Grande.
A decisão consta no processo de n.º 0002562-08.2019.8.12.0001 e foi publicada no Diário da Justiça de quarta-feira (3), atendendo a pedido do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). A remessa foi deferida porque os crimes que teriam sido praticados pelo empresário causaram prejuízos a bens e interesses da União.
A ação é decorrente do inquérito policial instaurado contra a empresa A.L.S.dos Santos & Cia Ltda e seus sócios na concorrência 39/2017 para restauração da MS-228 e 57/2017 relativa à implantação de prolongamento das rodovias MS-228 e MS-423. Ambas as licitações foram feitas pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e tinham como objeto o revestimento primário das rodovias com cascalho.
Contudo, foram identificados ‘indícios veementes’ de que o material usado, no período de março a agosto do ano passado, foi crime de usurpação mineral pertencente à União. “Assim, os delitos relativos a eles, posto conexos, devem ser processados e julgados na Justiça Federal, nos termos do art. 109, IV, da CF/1988”, determinou a magistrada sobre a continuidade processual.
No inquérito policial conduzido pelo delegado Marcos André Araújo Damato, a instauração é feita sob a justificativa de que a empresa ‘estaria envolvida em esquema de desvio de recursos públicos, inclusive federais, tendo em vista a grande quantidade de licitações vencidas, o suposto acelerado aumento patrimonial de seu proprietário e a suposta realização de altos saques em dinheiro junto a instituições financeiras’. As informações estão contidas nos autos.
A reportagem tentou contato com a empresa, situada na Avenida Ministro João Arinos, na Capital, pelo telefone fixo, mas não obteve retorno. Com capital social de R$ 3 milhões, a empreiteira é de propriedade de André Luiz dos Santos e foi fundada em janeiro de 2007. Permanece aberto o espaço para manifestação do empresário sobre o caso.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Taxas avançam com mensagem dura do Copom e pessimismo fiscal
Em meio ainda à maior cautela no ambiente externo
Câmara aprova fim da cobrança de roaming entre países do Mercosul
O texto segue para análise do Senado
Rompimento de fibra ótica deixa serviços de prefeitura em MS fora do ar
Prefeitura de Corumbá ficou com serviços fora do ar nesta quinta
Natal: instituto identifica itens da ceia com peso abaixo do anunciado
A Operação Pente Fino Natal fez a verificação entre 25 de novembro e 6 de dezembro
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.