Falta de materiais e fila para reversão de ostomia fazem MP abrir novo inquérito
O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) abriu mais um inquérito civil para acompanhar problemas na rede pública com relação a falta de materiais e medicamentos para tratamento de ostomizados, além da alta demanda não suprida por cirurgias de reversão da ostomia em Mato Grosso do Sul. Alvo de outro procedimento do Ministério […]
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O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) abriu mais um inquérito civil para acompanhar problemas na rede pública com relação a falta de materiais e medicamentos para tratamento de ostomizados, além da alta demanda não suprida por cirurgias de reversão da ostomia em Mato Grosso do Sul.
Alvo de outro procedimento do Ministério Público, a situação já é acompanhada pelos promotores públicos a algum tempo, verificando-se ineficiência da prestação do atendimento aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).
Porém, como os problemas encontrados resultaram na entrada de uma ação civil pública na Justiça, o inquérito que apurava as falhas nesse atendimento foi encerrado. Agora, o MP abre um novo procedimento para seguir acompanhando a situação.
Conforme publicado no Diário Oficial da instituição dessa quarta-feira (5), foi dado o prazo de 20 dias úteis para que as secretarias de Saúde de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul enviem vários dados solicitados.
Entre as informações requeridas, está a relação nominal de cada paciente que aguarda na fila de cirurgia para reversão de ostomia, além das medidas adotadas para reduzir tal demanda por ambas as pastas, na Capital e no interior do Estado.
Também foi pedido o total de cirurgia do tipo realizadas mensalmente por cada profissional lotada nos hospitais capacitados para tal procedimento. Todo o trabalho será comandado pela promotora Daniela Cristina Guiotti, da 32.ª Promotoria de Justiça da Cidadania – Saúde Pública.
Ostomia
A ostomia é uma cirurgia para construção de um novo trajeto para saída das fezes ou da urina. Essa intervenção cirúrgica pode ser usada para criar uma abertura de eliminação das fezes, chama de ostomia digestiva, ou da urina, conhecida como ostomia urinária.
O procedimento ganhou as manchetes do país após o atentado contra o então candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), esfaqueado no abdômen em Juiz de Fora (MG) durante a campanha. Bolsonaro precisou passar pelo procedimento durante o tratamento, realizando ao final dele, meses depois, a cirurgia de reversão.
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