Prefeitura publica exoneração de Coringa, que será deputado federal por um mês

A edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) trouxe, na última sexta-feira (28), o pedido de exoneração de Ademar Vieira Junior, o Coringa (PSD), que deixa a partir de amanhã (1º de janeiro) o cargo de Subsecretário de Defesa dos Direitos Humanos da Prefeitura Municipal de Campo Grande. O ex-vereador ocupará a vaga […]

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A edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) trouxe, na última sexta-feira (28), o pedido de exoneração de Ademar Vieira Junior, o Coringa (PSD), que deixa a partir de amanhã (1º de janeiro) o cargo de Subsecretário de Defesa dos Direitos Humanos da Prefeitura Municipal de Campo
Grande.

O ex-vereador ocupará a vaga deixada pelo deputado federal Luiz Henrique Mandetta, que será o ministro da Saúde o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Na administração de Marquinhos, Coringa, nomeado em janeiro de 2017, recebe mensalmente R$ 14.475. Considerados os abatimentos com imposto de renda e contribuição previdenciária, o subsecretário recebeu dos cofres municipais a importância de R$ 10.913,23, em outubro passado.

Em seu lugar, ocupará o cargo Wellington Kester de Oliveria Uliana, que também deixa o cargo de Diretor-Adjunto, símbolo DCA-3, da mesma subsecretaria.

Deputado por um mês

Somente nos 30 dias em que exercerá o cargo de deputado – já que o exercício do cargo eletivo do qual Coringa é suplente encerra-se no dia 31 de janeiro – o ex-vereador contará com salário de R$ 33.763, além de outras verbas parlamentares como R$ 106.866,49 mensais para contratação de até 25 secretários parlamentares, lotados no gabinete na Câmara ou em Mato Grosso do Sul, exercendo cargos comissionados de livre nomeação, com salários que variam entre R$ 980,98 e R$ 15.022,32.

Além disso, ele poderá contar com auxílio moradia, concedido aos parlamentares que não morem em residências funcionais na capital federal, no valor mensal de R$ 4.253. Os benefícios são oferecidos aos suplentes de Tereza e Mandetta mesmo durante o recesso parlamentar, que ocorre entre 23 de dezembro e 1° de fevereiro de 2019, quando os eleitos de outubro serão empossados.

Também terá direito a cota parlamentar que pode ser usada para custeio de despesas como passagens aéreas, telefonia, serviços postais, manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar, alimentação, hospedagem, locação ou fretamento de aeronaves, automóveis e embarcações (R$ 10,9 mil mensais).

A cota também poderá custear serviços de táxi, pedágio e estacionamento (R$ 2,7 mil mensais), combustíveis e lubrificantes (R$6 mil mensais), serviços de segurança (R$ 8,7 mil mensais), contratação de consultorias, divulgação da atividade parlamentar, custeio de cursos, palestras, seminários, congressos, além de R$ 1,7 mil mensais para complementação do auxílio moradia.