Advogado do ex-diretor quer anular Operação contra corrupção

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) rebateu a alegação da defesa do ex-diretor-presidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito), Gerson Claro (PSB), que tenta anular a , que chegou a levar preso o político e outros diretores do órgão, suspeitos de corrupção.

Por meio da assessoria do MPE-MS (Ministério Público Estadual), o Gaeco pontuou que o cargo de diretor-presidente do Detran não tem prerrogativa de foro por não ser ‘Secretário de Estado'.Gerson Claro não tinha foro especial como diretor do Detran-MS, diz Gaeco

A afirmação rebate a declaração do advogado de Gerson, André Borges, que revelou que vai pedir a nulidade da Operação Antivírus, sob alegação de que seu cliente é detentor de foro privilegiado, e que só poderia ser investigado e processado criminalmente pela PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça).

A defesa de Claro, que foi preso no dia da Operação, (29 de agosto), e exonerado no dia 31 de agosto, cita que ele foi nomeado, no começo da gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), como ‘secretário especial', função equivalente a secretário de Estado.

A Operação Antivírus foi deflagrada na última terça-feira e cumpriu nove mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 29 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, da comarca de .

O objetivo da operação é apurar a suposta existência de organização criminosa voltada à prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, por meio de contratos celebrados entre o Detran e empresas de TI (Tecnologia da Informação).