Bancada de MS gastou R$ 2,9 mi com verba que custeia propaganda e viagens

De cada 10 reais, R$ 2,5 foram usados em propaganda

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De cada 10 reais, R$ 2,5 foram usados em propaganda

Senadores e deputados federais recebem muito mais do que o salário, de R$ 33.763 por mês. Um dos benefícios é a chamada Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (antiga verba indenizatória), que é usada para custear de passagens aéreas a propaganda. De janeiro a agosto deste ano, os três senadores e oito deputados federais de Mato Grosso do Sul receberam R$ 2,914 milhões de indenização por meio dessa verba. Os dados são dos portais da transparência do Congresso Nacional.

A verba também é utilizada com telefonia, serviços postais, manutenção de escritórios, assinatura de publicações, fornecimento de alimentação, hospedagem, despesas com locomoção (o que inclui locação ou fretamento de aeronaves, veículos automotores e embarcações), estacionamento, combustíveis e lubrificantes, serviços de segurança, contratação de consultorias e trabalhos técnicos, participação em cursos, palestras, seminários, simpósios, congressos; e até como complementação do auxílio-moradia.Bancada de MS gastou R$ 2,9 mi com verba que custeia propaganda e viagens

No caso da bancada de Mato Grosso do Sul, em especial dos oitos deputados federais, o que chama a atenção são os gastos com a rubrica “divulgação da atividade parlamentar”. De cada 10 reais da cota utilizada, R$ 2,5 foram usados para a publicidade. Foram R$ 738.901,37 de verbas públicas usadas em propagandas, para dar publicidade as realizações dos deputados e senadores do Estado.

Somente os representantes sul-mato-grossenses na Câmara dos Deputados usaram R$ 721.751,37 em publicidade. Quem mais gastou com essa rubrica foi Vander Loubet, com R$ 158.580. Ele superou até mesmo o tio dele, Zeca do PT, que é virtual candidato ao Senado. O ex-governador usou R$ 118.770,00 na divulgação do mandato. Enquanto isso, juntos, os três senadores gastaram apenas R$ 17.150, ainda de acordo com o Portal da Transparência. No caso do senador Pedro Chaves, não há gasto declarado com divulgação da atividade parlamentar usando o dinheiro público.

Passagem na mão

Nesse período de oito meses, as viagens dos oito deputados de Mato Grosso do Sul custaram R$ 327.087,99 de dinheiro do contribuinte. Com passagens aéreas, foram R$ 106.098,14 e com combustíveis e lubrificantes mais R$ 220.989,85.

Nesse quesito, os três senadores não ficaram tão atrás. Com deslocamento e hospedagem, eles gastaram R$ 184.703,20, incluindo aí os gastos com passagens aéreas.

Confira quanto cada um dos senadores e deputados federais recebeu de verba indenizatória:

Senadores:

Moka – R$ 160.869,17

Pedro Chaves – R$ 245.339,57

Simone Tebet – R$ 123.540,23

Deputados:

Marun – R$ 325.644,08

Dagoberto –R$ 330.180,79

Elizeu Dionízio – R$ 250.842,09

Geraldo Resende – R$ 275.391,02

Mandetta –       R$ 283.646,72

Tereza Cristina – R$ 289.253,42

Vander Loubet – R$ 337.298,22

Zeca do PT – R$ 292.322,26

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