Sindicância vai investigar suposta trama de corrupção na Gameleira

Caso é investigado pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado

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Caso é investigado pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado

O presidente da Agepen-MS (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul), Ailton Stropa Garcia, informou na tarde desta sexta-feira (4) que a corregedoria do órgão deve instaurar uma sindicância para também investigar um suposto esquema de corrupção com desvio de dinheiro e tráfico de drogas na Central Penal Agroindustrial Gameleira, em Campo Grande.

Este caso é investigado, sob sigilo, pela Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado).

“Soube da investigação por meio da notícia (reportagem publicada pelo Midiamax). Não tinha conhecimento, nem dos fatos. Em função da notícia, nós vamos determinar que se instaure uma sindicância para apurar o caso”, disse Stropa, chefe da Agepen desde abril de 2015.

Primeiro, disse o presidente, a corregedoria da agência deve buscar informações acerca da investigação, depois determinar a abertura da sindicância.

CAUTELA

“Não podemos fazer juízo antecipado, do que isso esteja ocorrendo, não compactuamos com qualquer tipo de corrupção ou atitude irregular”, afirmou Ailton Stropa.

De acordo com a investigação na Deco, o caso passou a ser investigado a partir do sumiço de R$ 25 mil que era guardado dentro do cofre da Central Penal Agroindustrial da Gameleira, estabelecimento criado para abrigar condenados em regime semiaberto.

O montante desaparecido teria sido repassado por empresa que emprega encarcerados da Gameleira. Ou seja, o dinheiro deveria ser entregue aos trabalhadores.

Além do sumiço da soma, a Deco investiga um suposto esquema de tráfico dentro do Centro Penal e ainda o superfaturamento na venda de produtos na cantina instalada na Gameleira. De acordo com a denúncia, o esquema estaria favorecendo presos e também agentes penitenciários e até o comando do centro penal.