Justiça manda Proteco quitar dívida sob pena de bloqueio de bens

Dívida de R$ 1,5 milhão foi renegociada, mas sem sucesso

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Dívida de R$ 1,5 milhão foi renegociada, mas sem sucesso

O juiz Alexandre Corrêa Leite determinou que a Proteco Construções, bem como os sócios João Amorim e Elza Araújo, quitem dívida com o Bradesco imediatamente. A companhia firmou acordo com o banco em agosto de 2010 para pagar em 60 vezes o total de R$ 1,5 milhão. Contudo, não quitou a última parcela e novamente acumulou débito de R$ 32,7 mil, montante cobrado no processo.

Conforme a defesa do banco, foram inúmeras tentativas de sanar o problema sem intervenção da Justiça, porém, “o êxito almejado não fora atingido ante a inércia das partes executadas, razão pela qual, a busca pelo pronunciamento do Poder Judiciário com o ajuizamento deste procedimento executório se qualificou como medida imperativa”.

Amorim e a sócia pararam de pagar em setembro do ano passado. Caso não haja pagamento da dívida, o magistrado ordenou que os bens dos executados sejam penhorados. “Não encontrados bens penhoráveis, o Oficial de Justiça,independentemente de determinação judicial, descreverá na certidão os bens que guarnecem a residência ou o estabelecimento do executado, nomeando este como depositário provisório dos bens”.

Tanto a Proteco, quanto Amorim e Elza são investigados na Operação Lama Asfáltica devido a contratos suspeitos com o poder público. Tanto que no último dia 14, equipes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumpriram mandados de busca e apreensão no escritório de contabilidade ligado à empresa.

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