Investigação sobre sumiço de dólares na Justiça Federal de MS termina nesta sexta

Correição quer saber como remessas de dólares desapareceram

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Correição quer saber como remessas de dólares desapareceram

Termina nesta sexta-feira (2) a correição que apura o suposto sumiço de dinheiro apreendido com traficantes e que foram levados para a 3ª Vara Federal, em Campo Grande. O caso tem sido tratado em sigilo. Até agora, o episódio provocou a demissão de um servidor que atuava há 15 anos na seção judiciária em questão.

A correição, conduzida pela desembargadora regional do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, Therezinha Carzeta conta a participação do Ministério Público Federal e um representante da Ordem dos Advogados do Brasil, seção de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a assessoria de imprensa da TRF-3, “o que for apurado é encaminhado ao Conselho de Administração e, a partir daí, pode se desdobrar em outros procedimentos administrativos”.

Ainda segundo a assessoria, “eventual responsabilização criminal é, naturalmente, competência do Ministério Público Federal”.

CASO

Assim que descobriu a suposta irregularidade, o chefe da 3ª Vara, o juiz Odilon de Oliveira, informou a Corregedoria do TRF-3 e pediu a atuação da correição. Desde então, impôs-se segredo na apuração. O procedimento investigatório começou no dia 22 deste mês, portanto, já dura dez dias.

Em julho passado, foi publicado no Diário Oficial da Justiça Federal, a demissão de Jedeão Oliveira, que ocupava cargo de diretor de secretaria como funcionário nomeado.

A reportagem tentou localizá-lo por meio de telefonemas, mas não conseguiu.

O presidente da OAB-MS, Mansour Karmouche, disse semana passada ao Midiamax que soube que o dinheiro sumido seria uma quantia em dólares, cujo valor não sabia, e referente a dois processos judiciais.