Governo prepara para agosto pacote de R$ 2,7 bilhões em logística e transporte

Hidrovias, ferrovias e rodovias deverão receber investimentos 

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Hidrovias, ferrovias e rodovias deverão receber investimentos 

O pacote de obras em infraestrutura e logística, de R$ 2,7 bilhões, anunciado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na última quarta-feira (20) será lançada oficialmente na 1ª quinzena de agosto, faltando menos de dois meses para as eleições municipais de outubro.

A administração tucana não revelou mais detalhes sobre os investimentos, que deverão ser geridos pela Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), pasta comandada por Marcelo Miglioli. O dinheiro a ser investido, segundo o governador, são recursos próprios do governo, e parte da verba oriunda de convênios com a União.Governo prepara para agosto pacote de R$ 2,7 bilhões em logística e transporte

“Os recursos são para a melhoria de logística e performance em Mato Grosso do Sul e totalizam R$ 2,7 bilhões, que vão contemplar a ampliação das rodovias pavimentadas, implantação de novas, e recuperação das rodovias existentes, passando também por um amplo avanço na recuperação da malha ferroviária e fortalecimento hidroviário, iniciando ainda este ano”, revelou Reinaldo.

A expectativa do governo é que as obras sejam concluídas ainda na gestão de Azambuja, ou seja, até o fim de 2018, e que possam garantir um melhor escoamento do que é produzido em território sul-mato-grossense, aumentando a competitiva da indústria local.

De acordo com a assessoria do tucano, a relação de obras e valores de investimentos em cada empreendimento será divulgado em um evento oficial programado para a 1ª quinzena do mês de agosto.

Pacote

Em 2013, a gestão do ex-governador André Puccinelli (PMDB), também anunciou um pacote de obras com montante bilionário, de R$ 3,6 bilhões em infraestrutura e logística, sendo que R$ 2,5 bilhões foram chamados de recursos próprios (incluindo financiamentos e empréstimos pagos pego governo) e R$ 1,1 bilhão oriundos de convênios e parcerias com o então governo de Dilma Rousseff (PT).

O pacote, chamado de MSForte 2 foi gerido pela mesma pasta, que à época era Seop (Secretaria de Estado de Obras Públicas), comandada por Edson Giroto, que convidado por Puccinelli para deixar o mandato de deputado federal (eleito pelo PR), para tocar as obras.

Parte das obras do MSForte 2 irrigaram, de acordo com as investigações no âmbito da Operação Lama Asfáltica, o caixa do que a Polícia Federal classificou de organização criminosa, que seria comandada por Giroto e pelo empreiteiro João Amorim, responsável por algumas das obras mais significativas do pacote lançado por Puccinelli. 

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