Repeteco: Bernal exonera superintendente envolvido em polêmica
Decisão foi publicada no Diário Oficial desta quarta
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Decisão foi publicada no Diário Oficial desta quarta
Após ser personagem de confusões e polêmicas, o superintendente de comunicação da Prefeitura de Campo Grande, Djalma Machado Jardim Neto, foi afastado do cargo. A decisão, assinada pelo prefeito Alcides Bernal (PP), foi divulgada nesta quarta-feira (2) no Diário Oficial do Município. A situação é um repeteco do que aconteceu no primeiro do mandato de Bernal, quando Djalma também se envolveu em polêmica e foi tirado do cargo.
De acordo com a publicação, Bernal revogou a nomeação de Djalma, publicada no Diário dia 8 de outubro deste ano. Deste modo, ele deixa de desempenhar a função de superintendente, a partir de hoje, data da decisão.
Djalma ocupou cargo no primeiro ano da gestão de Bernal, em 2013, quando teve o nome envolvido em confusões. Ele foi flagrado por fotógrafo da Capital fazendo gestos desrespeitosos aos vereadores durante sessão na Câmara Municipal, e depois envolveu-se em discussões sobre o caso em redes socais. Após confusão, Djalma ameaçou processar o fotógrafo, mas acabou desistindo da ação.
Em setembro de 2013, ele foi alvo de críticas dos vereadores que cobraram de Bernal cumprimento de exigências legais para nomeação de cargos comissionados. Segundo foi denunciado na época, Djalma foi nomeado em janeiro de 2013, mas transferiu endereço eleitoral para Campo Grande apenas em setembro do mesmo ano.
O superintende também é parte em ações que tramitam na Justiça em Santa Catarina. Entre processos estão execuções fiscais entre outros. Djalma Machado Jardim Neto não tem concurso e está no cargo público por nomeação política de Bernal. Ele foi nomeado no último dia 21 de setembro e, em 8 de outubro, designado para assumir a Superintendência de Comunicação da Prefeitura da Capital, com salário mensal de R$ 5.049,45, mais 100% de adicional, que ultrapassa ganhos mensais de R$ 10 mil.
Caso recente
Durante agenda do prefeito no último dia 6 de novembro, Djalma interpelou a repórter fotográfica Marithê Lopes do Jornal Midiamax e constrangeu a jornalista ao pedir para mostrar todas as fotos registradas no equipamento profissional. Ele tinha medo de que o chefe que o nomeou no cargo público sem concurso estivesse ‘feio’ nas imagens.
Na sequência, a jornalista foi conduzida até uma sala do gabinete onde ficou sozinha com o prefeito. Lá, Bernal fez breve discurso para a jovem, dizendo que os donos de jornais de Campo Grande o perseguem e que usariam as fotos dele em flagras ‘desfavoráveis’. O áudio de todo o episódio foi gravado pela equipe jornalística.
Na época, o prefeito prometeu providências diante do caso e afirmou que marcaria uma reunião com a equipe para evitar novos casos.
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