Prefeito espera que verbas do PAC tirem Capital da crise econômica

Recurso de R$ 116,4 milhões será destinado a obras de pavimentação e recapeamento 

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Recurso de R$ 116,4 milhões será destinado a obras de pavimentação e recapeamento 

Em meio à crise econômica do país, o Prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP) espera que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) – Mobilidade – tire os cofres públicos do vermelho. Ao todo serão destinados R$ 116,4 milhões à Capital.

Nesta terça-feira (31), Olarte voltou a falar sobre o impacto no município devido a crise financeira do país. “Está na hora de enfrentarmos a realidade que atinge o Brasil. Ninguém vai escapar, desde o maior ao menor. É preciso apertar o cinto”, destaca.

Segundo o chefe do Executivo municipal, houve uma queda de 25% no FPM (Fundo de Participação dos Municípios). “Isso é uma cadeia. Menos recurso que acarreta na queda de produtividade que por sua vez gera menos impostos. Vamos passar por momentos difíceis. Todos devem fazer o dever de casa ou teremos dificuldade no segundo semestre”, pontua.

O prefeito destaca ainda a redução do repasse do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços). Ao invés de 25%, o Estado teria repassado apenas 21,4% à Capital o que, segundo ele, representa R$ 65 milhões a menos aos cofres da Prefeitura.

Ainda sobre a crise econômica, o prefeito foi questionado sobre a data base dos servidores. Ele garante que o assunto está sendo tratado por uma Comissão e que vai reunir o Judiciário, o Ministério Público Estadual e os sindicatos para apresentar os números registrados.

PAC Mobilidade – Olarte ressalta que verba será destinada para atender as obras de pavimentação, recapeamento e construção de viadutos, esta última que já havia sido descartada pela diretora-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Elizabeth Felix.

Olarte diz que o recurso deve movimentar os cofres públicos. “O PAC Mobilidade é algo bom e vai gerar emprego na área de construção civil e empreiteiras que estiverem executando os serviços. Consequentemente isso vai diminuir o impacto da crise econômica”, finaliza.