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Trapalhada cármica em Campo Grande mostrou o quão desastrosa (de verdade) pode ser uma abordagem

Descontrolado e inebriado pelo poder transitório expôs colega por desagradar poderosos, mas dias depois acabou exposto
Arquivo -
Em documento oficial
Em documento oficial

‘Abordagem desastrosa’ foi o termo usado pelo então chefe para expor colega em manifestação oficial que surpreendeu até os destinatários. Além de expor tecnicamente a instituição que chefiava, deixou explícito a quem queria agradar, já que recriminou um agente público por fazer exatamente o que é pago para fazer: combater a criminalidade.

No entanto, em verdadeira reviravolta cármica, dias depois, o próprio chefe da onça se envolveu em episódio que, este sim, mostrou ao Brasil inteiro o conceito de abordagem desastrosa.

Viralizou como exemplo no país todo de como policiais não devem agir e motivou debates sobre como o discurso de ‘que chore a família do outro’ é nocivo e pode virar uma armadilha para agentes de segurança pública e para a sociedade em geral.

Além disso, o documento oficial em que recrimina atuação do colega por abordar membro de família poderosa na região de fronteira, reforçando as suspeitas de ligações insidiosas entre segurança pública e crime organizado em Mato Grosso do Sul, acabou agora ganhando conotação de exemplo para quem acha que o poder é eterno e abusa da impunidade tácita.

Na classe exposta, ganha força grupo dos que acham necessário investigar a fundo a conduta do ex-reizinho mandão e expor conduta altamente comprometedora como forma de lição. O uso de procedimentos para intimidar colegas, favorecer grupos criminais e abafar trapalhadas continua irritando quem trabalha de verdade.

Por isso, acham que, caso tudo seja escavado, deve faltar memória nos computadores da corregedoria.

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