Em Campo Grande, já tem gente lucrando muito com a tendência da appificação das eleições gerais de outubro de 2022.

O termo já vem sendo usado para justificar o que os mais experientes chamam de enrolação para faturar na pré-campanha.

Além disso, segundo denunciam colegas de campanha que acham o esforço prematuro, é que até o momento não foi emitida nota fiscal para lastrear os pagamentos pelos serviços que já estão circulando.

O que é a appificação?

Appificação é o fenômeno de converter tudo, desde serviços, até o acesso a produtos, em aplicativos para dispositivos móveis como smartphones. Ou seja, criar apps para tudo.

É assim, por exemplo, que ao sentirmos fome, muitas vezes não pensamos em ir até uma lanchonete ou restaurante, mas sim em abrir um aplicativo no celular e pedir comida, por exemplo.

Até serviços antes altamente sofisticados e analógicos, como assistir aulas de mestrado, ou movimentar uma conta bancária, por exemplo, também foram appificados, virando um ícone na tela do celular que abre um aplicativo e permite a interação com tarefas da vida real na vida digital.

Além disso, assim como a maioria das tarefas da rotina moderna, o próximo processo eleitoral brasileiro deve ser impactado como nunca pela ‘appificação’.

Filmes e dancinhas para justificar a grana na pré-campanha

Só que em MS, os espertinhos de pré-campanha estão enfiando tudo no pacote: desde gerar filmetes e posts manjadíssimos para redes sociais, até gerenciar os gastos com cabos eleitorais.

Enquanto táticas questionáveis, como converter os antigos websites em aplicativos para smartphones, já tem gente apostando na produção de conteúdos para os apps mais comuns.

E é justamente aí que já tem campanha em Mato Grosso do Sul gastando alto, mesmo sem registrar. Como tudo está deixando rastros públicos nas plataformas onde o conteúdo é veiculado, os alertas já foram feitos.

Terceirizada ganhou aumento no contrato e emplaca appificação

Em uma das campanhas, a ciumeira já causou até bate-boca sobre os serviços de uma pequena agência, contratada para atender empresa de economia mista e ‘arrastada para pré-campanha’.

Coincidentemente, o contratinho de terceirização ganhou força às vésperas do período pré-eleitoral.

Como a grana já estaria fluindo, passaram a forçar a barra para acelerar a tal ‘appificação’, mas atendem também pré-candidatos do interior com ‘dicas e pacote de campanha digital’.

Vale tudo para justificar os gastos, que incluiriam as ‘comissões’ de quem indicou, laranjas envolvidos, etc.

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