Justiça aponta falta de provas e extingue processo contra Zeca por enriquecimento ilícito
A Justiça extinguiu, por falta de provas, processo que denunciava enriquecimento ilícito de Zeca do PT, atual vereador em Campo Grande e ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT. Além dele, outras oito pessoas eram citadas no caso. O processo começou em janeiro de 2012 e tem como base inquérito civil do MPE […]
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A Justiça extinguiu, por falta de provas, processo que denunciava enriquecimento ilícito de Zeca do PT, atual vereador em Campo Grande e ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT. Além dele, outras oito pessoas eram citadas no caso.
O processo começou em janeiro de 2012 e tem como base inquérito civil do MPE (Ministério Público Estadual), com 25 volumes. A alegação é de que Zeca teria enriquecido ilicitamente no período em que foi governador, entre os anos de 1999 e 2006, usando ‘laranjas’, ou seja, adquirindo propriedades em nomes de terceiros.
“São 25 volumes, com centenas ou milhares de páginas, e todas elas foram folheadas pessoalmente pelo magistrado em busca de algum elemento sério que relacionasse os imóveis descritos na inicial, e em nome dos demais requeridos, ao ex-governador Zeca do PT. Não há nada e a inicial não facilita o verdadeiro garimpo realizado no inquérito civil, pois, repita-se, não há indicação dos documentos que poderiam servir de elo entre o patrimônio alheio ao Sr. José Orcírio Miranda dos Santos”, relata em trecho do despacho o juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande.
O juiz também constata não ter havido negócios, entre os citados, compatíveis com a aquisição de 13 fazendas, conforme indica a inicial. “Um número tão grande de propriedades deve proporcionar enorme movimentação financeira e não há demonstração de qualquer compartilhamento de valores ou de despesas entre aqueles que chamou de ‘laranjas’ e o Sr. José Orcírio”, prossegue o magistrado.
Além de Zeca, são citados no processo João Roberto Baird, Neiva Dalpasqual, Dirceu Seraphim, Maria Luciene do Nascimento Seraphim, Lauro da Silva, Luiz Sanches, Wagner de Deus da Silva e Adir Rodrigues de Lima. Os autos do processo estão, agora, com a Promotoria.
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