Justiça marca reunião por conciliação entre USP e alunos que ocupam reitoria
A Justiça marcou uma reunião para as 14h30 desta terça-feira entre representantes da Universidade de São Paulo (USP) e estudantes que invadiram a reitoria na semana passada. A ideia é tentar um acordo com os manifestantes para que deixem o prédio da administração da universidade. A audiência está marcada para ser realizada no Fórum Hely […]
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A Justiça marcou uma reunião para as 14h30 desta terça-feira entre representantes da Universidade de São Paulo (USP) e estudantes que invadiram a reitoria na semana passada. A ideia é tentar um acordo com os manifestantes para que deixem o prédio da administração da universidade. A audiência está marcada para ser realizada no Fórum Hely Lopes Meirelles, na 12ª Vara da Fazenda Pública, na região central de São Paulo.
Um grupo de cerca de 400 estudantes ocupou a reitoria da USP durante reunião de conselho que discutia a eleição para reitor no último dia 1º de outubro. A principal reivindicação é que as eleições para reitor, previstas para o fim do mês, sejam diretas.
Os alunos também reivindicavam paridade entre eleitores na escolha do reitor, que atualmente ocorre por meio de colégios eleitorais – representados majoritariamente por professores titulares. Um dos pontos mais criticados pelos alunos, a lista tríplice, não sofreu alterações. Através desse sistema, os nomes dos três candidatos mais votados são enviados ao governo do Estado, que decide quem será o reitor. Dessa forma, João Grandino Rodas – o segundo na lista de 2008 – foi escolhido como o atual reitor.
A USP chegou a pedir reintegração de posse do prédio, porém, antes de haver uma decisão da Justiça o órgão solicitou uma reunião para que houvesse a possibilidade de um acordo. Desde sexta-feira, porém, a energia elétrica do prédio foi cortada.
“Queremos que se abra negociação aqui na universidade. Sempre tentamos procurar a reitoria para conversar sobre nossas reivindicações. E eles não só não nos atenderam, como pediram reintegração de posse, além de cortar, água e luz. Tem que ter pelo menos uma negociação”, disse Pedro Serrano, estudante de ciências sociais e membro do Diretório Central Estudantil (DCE).
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