Justiça condena responsáveis por fraude do leite no Rio Grande do Sul

A Justiça do Rio Grande do Sul condenou seis acusados de participar da fraude que adulterava leite com ureia, bicabornato de sódio, álcool e outras substâncias danosas à saúde. Na sentença em primeira instância, o juiz da comarca de Ibirubá Ralph Moraes Langanke condenou os acusados a penas máximas que chegaram a 18 anos e […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A Justiça do Rio Grande do Sul condenou seis acusados de participar da fraude que adulterava leite com ureia, bicabornato de sódio, álcool e outras substâncias danosas à saúde. Na sentença em primeira instância, o juiz da comarca de Ibirubá Ralph Moraes Langanke condenou os acusados a penas máximas que chegaram a 18 anos e seis meses de cadeia, mais multas diárias.

Desde 8 de maio, quando foi lançada a operação Leite Compen$ado pelo Ministério Público do Estado (MPE) e Ministério da Agricultura, o promotor Mauro Rockenbach empenha-se em revelar a fraude.

Nesta quinta-feira, o promotor Mauro Rockenbach, um dos responsáveis pela operação Leite Compen$ado, deflagrada em maio, analisou que as penas aplicadas foram adequadas aos crimes de adulteração de alimento, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. “A sentença é um ingrediente altamente pedagógico. Continuam fazendo (aumentando o volume do leite com alquimias), mas agora sabem o que pode acontecer com eles. Sabem da gravidade do crime”, disse Rockenbach.

O grupo de seis condenados agia em Ibirubá e Selbach. Liderados pelo médico veterinário Daniel Riet Villanova, os criminosos usavam um posto de resfriamento para adicionar ureia e água no leite entregue pelos agricultores. Transportadores, como João Cristiano Pranke Marx, que sofreu a maior pena (18 anos e seis meses de reclusão), encarregavam-se de levar o alimento à Agroindustrial Cooperativa Central (Confepar), no Paraná.

Conteúdos relacionados