Justiça determina transferência de dupla que tentou roubar empresa em Corumbá

Foram transferidos nesta sexta-feira, 16 de novembro, para o presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, os dois homens que tentaram assaltar uma empresa de transporte de valores de Corumbá, na noite de quarta-feira, 14 de novembro. Luciano Batista Silva, 37 anos, natural da Bahia, e o cearense Francisvaldo Rodrigues Lima, de 36 anos, foram […]

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Foram transferidos nesta sexta-feira, 16 de novembro, para o presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, os dois homens que tentaram assaltar uma empresa de transporte de valores de Corumbá, na noite de quarta-feira, 14 de novembro.

Luciano Batista Silva, 37 anos, natural da Bahia, e o cearense Francisvaldo Rodrigues Lima, de 36 anos, foram transferidos por determinação judicial. Policiais militares com apoio da Força Nacional de Segurança, fizeram a escolta até a Capital do Estado.

Os dois assaltantes que mantiveram um vigilante da empresa refém por cinco horas, cortaram a energia elétrica do prédio e tiveram acesso à empresa pelo telhado. Eles tinham a informação de que no local havia grande quantia em dinheiro.

O assalto mobilizou as forças policiais de Corumbá, que ao final conseguiram a rendição da dupla, já na madrugada de quinta-feira. Luciano e Francisvaldo estavam presos no Estabelecimento Penal da cidade até a transferência.

Os dois têm passagens policiais pelos crimes de roubo e homicídio em São Paulo e outros estados e são considerados de alta periculosidade pela Polícia. Responsável pelas investigações, o delegado titular do 1º Distrito Policial, Gustavo Bueno, ainda não deu entrevista sobre o caso, mas informou que as investigações estão em andamento e a hipótese é que os homens presos integrem uma quadrilha especializada em roubos.

A Polícia também investiga a relação dos assaltantes com o armamento apreendido em uma caminhonete com placas da Bolívia na noite do assalto, a 100 metros da sede da empresa invadida.

Foram encontrados revólver, pistola, fuzil e farta munição. Havia ainda várias malas e sacolas, algumas com roupas e artesanato e outras vazias. Um sistema de rádio amador também estava na caminhonete. São cinco pistolas 9 milímetros, um revólver 357, um fuzil 762 e em torno de 1.500 munições de vários calibres apreendidos. Os policiais ainda encontraram material para curativos e rolos de silver tape, usado para amordaçar e imobilizar vítimas, além de documentos.

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