Luiza Ribeiro e Ademir Santana assumem como vereadores em Campo Grande
Eleitos como suplentes, Luiza Ribeiro (PT) e Ademir Santana (PSDB) assumem titularidade dos mandatos às vésperas do início do ano legislativo, após renúncia dos titulares
Guilherme Cavalcante, Nathália Rabelo –
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Os vereadores Ademir Santana (PSDB) e Luiza Ribeiro (PT) foram empossados na manhã desta quarta-feira (1º), na Câmara dos Vereadores de Campo Grande, às vésperas do início do ano no legislativo municipal.
Suplentes nas últimas eleições, ambos assumem vagas deixadas por correligionários que seguem para outras casas: respectivamente, João César Mattogrosso (que segue para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) e Camila Jara (que assume vaga na Câmara Federal).
Os dois mandatários não são estreantes na Casa de Leis Municipal. Santana foi eleito para a Câmara pelo PDT nas eleições de 2016. Já Luiza foi vereadora pelo PPS, eleita em 2012.
Hospital Municipal e protagonismo feminino
Durante a posse, que foi realizada no Plenarinho da Câmara, Ademir Santana (PSDB) afirmou que focará seu mandato em propostas como a criação do Hospital Municipal. “O hospital municipal é uma luta de 4 anos e agora quero dar continuidade de uma vez por todas. Campo Grande e a única capital do Brasil que não tem hospital municipal”, afirmou.
“Eu tenho um abaixo assinado com mais de 50 mil assinaturas de moradores para implementar o hospital municipal. Outro projeto que ajudamos a criar na época foi a subsecretária dos animais. Hoje precisamos ampliada e dar suporte para que possa funcionar da melhor maneira possível, na implementação de mais castramóveis, melhorar o UPA de animal, criar abrigos para cães e gatos”.
O tucano também destacou que vai atuar bastante na causa animal, através de emendas com Governo do Estado, e que deseja implementar projetos que garantam maior fiscalização e proteção desses animais. Segundo o vereador, a justificativa para atuar nesse segmento seria por “questão de saúde pública”.
O vereador também pontuou que nesta semana deve avaliar de seus projetos que ficaram em sua antiga legislatura quais necessitam de continuidade, para só então divulgar os novos projetos, e que vai legislar em prol de Campo Grande.
“Não sou oposição da Prefeita, estou aqui para trabalhar em prol de Campo Grande. Temos nossa independência e o PSDB vai estar aqui para levar o melhor à cidade se for de interesse do povo”, disse em seu discurso
Já Luiza – que lamentou ser a única mulher na Câmara – afirmou que seu papel é representar a mulher no Município, com foco principal em combater violência de gênero, aumento de vagas nas EMEIs e também a melhoria de serviços que afetam as mulheres, como o transporte público.
“Isso [ser a única mulher na Câmara] não é um prestígio para a democracia. Tem um grande deficiência nessa Casa de Leis e esperamos que essa situação seja alterada. Sinto-me representando as mulheres de Campo Grande”, discussou.
A vereadora também ressaltou a importância da diversidade de gênero na gestão municipal, e defendeu aumentar as eleições das mulheres na Câmara, como também incluir transexuais e transgênicos na Casa. Luiza também declarou que fará oposição ao Executivo Municipal.
“Percebo que estamos sendo gerenciados por uma mulher. É importante pra mim e temos que ter olhar de sororidade. Isso não vai me impedir de lutar pelas questões que Campo Grande precisa resolver. A prefeita não vai encontrar em mim uma oposição desrespeitosa, ela vai ter uma companheira”, finalizou.
Início do ano legislativo
A sessão solene de retorno dos trabalhos legislativos será realizada nesta quinta-feira (02), a partir das 9h, com a prefeita Adriane Lopes (Patriota). Na ocasião, a chefe do Executivo vai expor a situação do município, medida de praxe no começo da legislatura. São 29 vereadores em Campo Grande com mandato até 2024. Eles também fazem discursos como em toda sessão solene. Não haverá votação de projetos neste dia.
Portanto, a apresentação de proposituras legislativas e discussões ocorre a partir de terça-feira (7). Anteriormente, o presidente da Casa de Leis ainda não tinha pauta que deve dar início às discussões, comentando somente a respeito do reajuste dos professores – situação que, a princípio, foi resolvida.
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