Deputados federais de MS usam as redes para explicar votos da PEC da reforma tributária

Cinco dos oito deputados de MS foram favoráveis ao texto-base da reforma aprovado nesta quinta-feira

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(Foto: Lula Marques, Agência Brasil).

Cinco dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul foram favoráveis ao texto-base da PEC da reforma tributária aprovado na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (6). Após a votação, os parlamentares usaram as redes sociais para comentarem seus votos.

O petista Vander Loubet, votou a favor do texto. Nesta madrugada de sexta-feira (7), o deputado publicou elogiou o governo do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e considerou o sistema como justo.

“Muito mais que uma vitória do Governo Lula, é uma vitória para o Brasil rumo a um sistema de tributação mais simples e mais justo”, disse Vander Loubet.

Dagoberto Nogueira, do PSDB, disse que está otimista com o novo sistema tributário e alegou que o Brasil ainda vai ser exemplo para o mundo.

“Ouvimos governadores, prefeitos e não tenho dúvidas que saímos do pior sistema tributário e vamos ter o melhor. Seremos exemplo para o mundo. Vamos ter um Brasil antes da reforma tributária e outro após a reforma. Estou otimista e quem vai ganhar é o povo brasileiro”, disse Dagoberto.

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Luiz Ovando, do PP, que votou contra o texto, comentou que a reforma tributária é algo preocupante e que impacta 203 milhões de brasileiros que dependem dos serviços públicos financiados pela arrecadação.

“Diversos setores da economia serão afetados, incluindo o setor agrícola que tem sido um dos principais contribuintes para o acréscimo do PIB brasileiro. Outro aspecto preocupante é a falta de autonomia dos Estados diante dessa proposta que pode resultar em um crescimento brutalmente reduzido em regiões de Mato Grosso do Sul”.

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Geraldo Resende, do PSDB, ressaltou que está convicto de que a aprovação da PEC é o melhor para o Brasil e para os brasileiros. O deputado também explicou que nenhum município perderá receita e 95% das cidades terá aumento de arrecadação.

“Economistas, empresários, industriais, trabalhadores, até governadores de oposição e todos aqueles que torcem e trabalham pelo Brasil sem paixões ideológicas cegas estão apoiando a proposta. O Sistema tributário brasileiro é o 184º pior regime fiscal do mundo e têm 450 mil normas fiscais. Essa bagunça fiscal faz a economia brasileira ser uma das que menos cresceu nos últimos 30 anos. O modelo apresentado na Reforma Tributária, o IVA, é utilizado por 89% dos países (179 países no total). Todos os países da Europa, quase todos do Oriente e América Latina aderiram ao IVA”.

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Marcos Pollon, do PL, considerou como roubo e miséria a aprovação da PEC. O deputado também disse que o atual governo não tem responsabilidade fiscal.

“Meu voto é não em respeito aos brasileiros e especialmente Mato Grosso do Sul. Imposto é roubo. Não a Reforma da Miséria! Este desgoverno é ‘gastão’, perdulário e um desgoverno sem responsabilidade fiscal”, disse Pollon.

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Rodolfo Nogueira, do PL, também votou contra a reforma da PEC e usou as redes sociais para se lamentar. “Lamento a aprovação da reforma da PEC da fome. Foram 375 votos a favor e apenas 113 contrários a esse comunismo a conta gotas que estamos vivendo”.

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Camila Jara, do PT, considerou o novo sistema como moderno, destacando que o Brasil está voltando para o rumo certo e com mais justiça fiscal.

“Essa é uma vitória do povo brasileiro, que terá seu sistema de cobrança de impostos simplificado. Teremos isenção de cobrança ou cobrança reduzida em áreas estratégicas, como, por exemplo, os itens da cesta básica, que ficará mais barata. O Brasil está se modernizando e essa mudança é a favor do povo”.

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Confira o voto de cada deputado:

Vander Loubet (PT) – Votou sim
Beto Pereira (PSDB) – Votou sim
Dagoberto Nogueira (PSDB) – Votou sim
Luiz Ovando (PP) – Votou não
Geraldo Resende (PSDB) – Votou sim
Marcos Pollon (PL) – Votou não
Rodolfo Nogueira (PL) – Votou não
Camila Jara (PT) – Votou sim

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