Após atrito de vereador com a PMMS, Câmara aprova moção de congratulação para militares

Moção foi proposta por Claudinho Serra, mas acabou aprovada por unanimidade e apresentada pela Casa

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(Izaias Medeiros/CMCG)

Proposta pelo vereador Claudinho Serra (PSDB), foi aprovada por unanimidade nesta terça-feira (7) uma moção de congratulação para a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) após o vereador Professor André Luís (Rede) criticar a categoria durante fala na semana passada.

Para o vereador, esse é um gesto de reconhecimento pelos serviços prestados. “A gente de pronto, depois de uma fala injusta, uma fala maldosa, que acabou afetando a Polícia Militar como instituição e todos os seus homens e mulheres que lutam, como eu disse, até com a vida por nós, a gente apresenta essa moção pra fazer um contraponto”, disse.

A Câmara acabou apresentando a moção como coletiva.

Polêmica

Após o vereador professor André Luis (Rede) dizer que os policiais militares estão gordos e depressivos no trabalho durante sessão no dia 31 de outubro, a corporação emitiu nota para repudiar discurso do parlamentar.

Na ocasião, André Luis usava a tribuna para falar sobre segurança pública, quando disparou: “Não basta ficar passeando numa caminhonete 4×4 com quatro policiais dentro do carro, e lá no centro da avenida não tem ninguém. Não adianta o Estado fazer concurso para 700 policiais, porque não tem 700 salas com ar-condicionado em Campo Grande. Policial tem que estar na rua, o policiamento é ostensivo. Não basta ter policiamento, é preciso que a gente tenha sensação de segurança, e a sensação de segurança é policial da rua”.

Em seguida, disse ainda, que “não é um grupo de 10 na esquina mexendo no WhatsApp, é um policial para cada oito quarteirões, isso que vai trazer sensação de segurança. Então, não basta concurso público, falar que gastamos milhões, em armamento, viatura, se a gente não vê policiais. Graças a Deus, Campo Grande é protegida por Deus”, continuou.

“Não adianta concurso público para colocar policial de mesa em administrativo,  tudo gordo, barrigudo, com depressão porque não tem o que fazer. Bota na rua, fica todo mundo ‘magrelinho’, todo mundo perde a depressão e começa a ter uma produção para cidade”, completou ele.

A Câmara também emitiu uma nota repudiando a fala do vereador.

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