Prefeita diz que trocas foram ‘mudanças necessárias’ e secretários seguem em avaliação
Adriane nega que todos devam ser trocados, mas não descarta mais exonerações
Evelin Cáceres, Anna Gomes –
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Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota) disse durante agenda nesta quinta-feira (20) que as exonerações feitas no secretariado da administração municipal foram “mudanças necessárias” e que todos seguem em avaliação. No entanto, Lopes negou o que teria adiantado aos seus correligionários, que trocaria todo o secretariado.
“Essa informação não é verdadeira. A princípio eu sigo avaliando. A cidade teve melhorias, mas não tenho previsão de mais mudanças nos próximos dias”. No início do mês, a prefeita confessou aos seus correligionários em reunião na Câmara de Campo Grande que só deixaria no cargo o atual secretário de Cultura, Max Antônio Freitas da Cruz.
Sobe a indicação da Câmara do vereador Victor Rocha (PP) ao cargo de secretário na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Adriane afirmou que avalia. “Os vereadores estão fazendo a parte deles, que é investigar e fiscalizar. Mas toda crítica tem que ter embasamento. Minha preocupação era com atraso nas entregas [de medicamentos]. Pedi que fossem feitas pontualmente”, comentou.
Exonerações a pedido
Ao contrário das exonerações do secretário de Governo e do adjunto, que foram a pedido, as da Funsat (Fundação Social do Trabalho) desta quinta-feira publicadas no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) não constam como solicitadas.
Porém, a prefeita afirma que ambos colocaram os cargos à disposição. “Não pedi, eles que colocaram o cargo à disposição. E nomeei pessoas que trabalham comigo há algum tempo e têm conhecimento técnico”.
Paulo da Silva, novo diretor-presidente, já foi diretor da Águas Guariroba e é administrador. João Henrique era da equipe da prefeita e coordenador do Cras das Moreninhas.
Salário
Sobre o projeto que tramita na Câmara de Campo Grande e pede aumento do subsídio da prefeita para R$ 35.462,22, Adriane afirmou que ainda não viu o projeto. “Vou marcar uma reunião com os vereadores para discutir essa e outras questões. Mas ainda não fui acionada por eles para discutir este projeto”, finalizou.
Presidente da Câmara, Carlão (PSB) explicou que a mudança é necessária para que mais de 500 servidores tenham os salários reajustados.
O projeto define R$ 31.915,80 de subsídio para o vice-prefeito de Campo Grande. Já os secretários municipais ficam com R$ 30.142,70 fixados ao mês. Atualmente, o salário da prefeita é de R$ 21.263,62. Logo, serão cerca de R$ 14 mil a mais por mês a partir do próximo ano.
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