Com a homologação do União Brasil nesta terça-feira (8), a nova legenda agrega eleitos pelo DEM (Democratas) e PSL (Partido Social Liberal). O novo desafio é manter os parlamentares na legenda, objetivo da líder do União em Mato Grosso do Sul, senadora .

“O que tenho tentado fazer é unir, meu trabalho é o de pacificar e aparar as arestas”, afirmou ao Jornal Midiamax. Como o União é formado por duas legendas já consolidadas nacionalmente, há cenários em cada unidade federativa.

Em MS, Soraya afirmou que o PSL tinha “tudo muito bem sedimentado, o DEM já não estava nessa situação”. Mas as circunstâncias não são vistas negativamente, já que a senadora afirma ter sido bem recebida para diálogos com todos os parlamentares das legendas no Estado.

Ela explica que durante 30 dias, os eleitos pelo DEM e PSL poderão sair do União Brasil caso tenham uma negociação com outra legenda. “Quem resolver sair, de repente ele já está fechado com outro partido e nada impede que vá”, disse com tranquilidade.

A senadora aponta que a maior dificuldade na troca de legendas fora da janela partidária é a liberação do partido em que se faz parte. “Essa janela do União agora é uma janela extra, porque a janela para vereadores só vai abrir em 2024”, lembrou.

“Por conta da fusão, nesses 30 dias agora há essa janela bem temporária”, explicou. Independente da possibilidade de saída, a parlamentar espera que a legenda “consiga manter o maior número de parlamentares”.

Além disso, lembrou que “nada impede que sejamos procurados por parlamentares de outros partidos”. Assim, apostam em abraçar quem busca um partido com maior visibilidade, já que se considera que “a tendência é de que partidos menores eles se extingam, sumam do mapa”.