Mesmo anunciadas nas convenções, candidaturas podem deixar de concorrer em MS? Confira regras do TSE

A partir do dia da convenção, os partidos têm até o dia 15 de agosto de 2022 para registrar as candidaturas

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Candidatos ao governo de MS (Reprodução)

Após o fim do prazo das convenções partidárias no último dia 5 de agosto, as candidaturas anunciadas nas convenções podem deixar de concorrer até o registro no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul)? Tudo vai depender do que decidir o partido, segundo definições estabelecidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A partir do dia da convenção, os partidos têm até o dia 15 de agosto de 2022 para registrar as candidaturas. Os registros que não forem feitos até lá não poderão disputar as eleições neste ano. No entanto, até esta data, as siglas podem alterar as alianças firmadas.

Foi o que aconteceu com o PDT. Durante a convenção, não ficou definido a que candidato ao governo o partido apoiaria em MS. Porém, o partido acabou divulgando depois que fará aliança com o PSDB.

Também até o dia 15 as siglas podem retirar as candidaturas apresentadas na convenção, mas desde que os filiados do partido tenham dado permissão à executiva para discutir esses assuntos.

Oito candidaturas de MS

Até o momento, das oito candidaturas de MS ao Governo do Estado, apenas a chapa da federação Rede-Psol registrou a candidatura no TRE-MS. Adonis Marcos e Ilmo Candido de Oliveira foram oficializados como candidatos a governador e vice-governador do Estado. A convenção da federação, que pela primeira vez se une para disputa estadual, aconteceu na Câmara Municipal de Campo Grande e reuniu cerca de 300 pessoas.

Também lançaram candidaturas Giselle Marques, do PT, com anúncio do vice Abílio Vaneli, de Coxim, na última sexta-feira. Abílio é advogado, como Giselle Marques, e foi presidente do Diretório Municipal do PT de Coxim entre 2008 e 2013, além de atualmente ser vereador da cidade.

André Puccinelli terá como vice Tânia Garib e ambos realizaram convenção na sexta-feira. Tânia já atuou no Ministério da Cidadania e da Agricultura e Pecuária e explicou que não queria, a princípio, aceitar o convite. “Mas houve esse chamamento para lutar pelo meu Estado e sou muito amiga de André. Já trabalhamos juntos e foi uma parceria que deu muito certo”.

Marquinhos Trad anunciou Viviane Orro como vice. Ela já foi candidata a prefeita em Aquidauana e o marido, o deputado estadual Felipe Orro, deixará de concorrer à reeleição para apoiar a candidatura e a campanha. Ela é médica de carreira e atuou por 22 anos no SUS (Sistema Único de Saúde). A pré-candidata explica que quer priorizar a saúde de qualidade para o interior do Estado.

Capitão Contar (PRTB) terá como vice Beto Figueiró. Contar ressaltou os desafios que enfrentou para conseguir se consolidar como candidato durante a convenção. “Contra todas as adversidades, energias negativas, arapucas, aqueles velhos hábitos sul-mato-grossenses, tudo isso hoje se encerra. Agora temos um novo caminho para trilhar”, enfatizou.

Eduardo Riedel anunciou no dia da convenção do deputado estadual Barbosinha como vice. De Dourados, o deputado disse que foi chamado naquele dia de manhã para compor a chapa. “Soldado não foge à luta. Estou animado e confiante. Atendo a região da grande Dourados, segundo maior colégio eleitoral do Estado”, disse.

A deputada federal Rose Modesto é a postulante do União Brasil. O Podemos indicou para vice o produtor rural Alberto Schlatter, que declarou ser cristão e estar tranquilo com a candidatura durante a convenção. “[acredito] que é projeto de Deus e que vamos vencer tranquilamente”, declarou. O vice de Rose também disse que sua prioridade na carreira política é defender “honestidade e princípios”.

O indígena Guarani Kaiowá Magno Souza concorrerá pelo PCO. A chapa fecha com o professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) Carlos Martins.

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