Parte do MDB de Alagoas acionou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra a convenção emedebista marcada para a próxima quarta-feira (27). O evento deve oficializar a candidatura de Simone Tebet à presidência, nas Eleições de 2022.

Segundo resoluções do TSE, as convenções são permitidas em formato presencial ou virtual. No documento, assinado pelo prefeito de Cacimbinhas, Hugo Wanderley Caju, a ala do MDB afirma que o diretório nacional não garante a segurança da votação.

Caju foi escolhido pelo diretório pelo MDB de Alagoas como representante do Estado na convenção nacional. “Não é capaz de garantir o sigilo do voto”, pontua o documento.

O portal de da Uol informou que a plataforma escolhida pelo diretório nacional é o Zoom, aplicativo de reuniões virtuais. Assim, o representante alagoano diz que o MDB nacional “não é capaz de assegurar esse nível primordial de segurança e de sigilo das informações”.

MDB de Alagoas

A ação já havia sido anunciada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), que disse ao Poder 360º que iria adotar a judicialização da convenção emedebista nacional. Nas redes sociais, o parlamentar justificou a decisão tomada pela ala.

Entre os argumentos, ele destacou que o pré-candidato Luiz Inácio da Silva (PT) desponta de outros nomes, que tem a ‘candidatura empossada'. Parte dos diretórios que divergem com o MDB nacional na candidatura ao Planalto, alagoanos defendem o apoio à Lula.

Sobre , Calheiros disse que “a pré-candidatura do MDB continua marcando passo ou em queda livre em algumas sondagens”. Ele afirmou que a judicialização da convenção foi tomada para “transferirmos a sua realização para o último dia do prazo eleitoral”.

Diretório Nacional

No início da noite desta segunda-feira (25), o diretório nacional afirmou que “irá responder ao TSE a ação apresentada pelo emedebista alagoano Hugo Caju”. Assim, disseram que acreditam no sistema escolhido para votação na convenção, ao contrário do MDB de Alagoas.

“A assessoria jurídica do partido tem plena convicção de êxito. O MDB confia na segurança do sistema eletrônico de votação, aliás como a maioria dos brasileiros”, diz a nota.