Câmara de Ribas vota pela continuidade do processo de cassação contra prefeito do município

Vereadores votaram parecer durante a sessão extraordinária realizada nesta terça-feira (05)

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O prefeito João Alfredo Danieze em plenário
O prefeito João Alfredo Danieze em plenário

Por 8 a 2, os vereadores da Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo votaram pela continuidade da CPP (Comissão Parlamentar Processante), que investiga o processo de cassação do prefeito João Alfredo Danieze (PSOL). A decisão foi votada durante a sessão extraordinária, realizada nesta terça-feira.

A proposta foi analisada pelos parlamentares, que decidiram pela maioria, dar continuidade na Comissão que investiga processo de cassação contra o prefeito do município por fraude fiscal. 

Com a decisão, continua sendo investigado e o prefeito será notificado para seguir as diretrizes da CPP. Durante a tramitação, serão marcadas as oitivas e após ouvir as testemunhas, a Comissão emite o parecer final para deliberação de todos os parlamentares.

A denúncia

O vereador Nego da Borracharia aponta ser possível constatar diversas irregularidades nas medições, no pagamento e na ausência de notas fiscais referentes ao contrato com a Tec Faz. Segundo o vereador, tudo ocorreu com o pleno conhecimento de João Alfredo, que já teria gasto mais de R$ 800 mil com locações, máquinas e caminhões da empresa só até 18 de novembro de 2021.

“Ao ignorar as efetivas quilometragens e permitir o pagamento de forma equivocada e ainda aceitar realizar pagamentos sem notas fiscais, o Denunciado somente demonstrou seu caráter autoritário e a falta de ética ao atuar frente ao Poder Público, situação que não se pode permitir”, disse o vereador.

Defesa

Para o advogado do prefeito, André Borges, a cidade está em pleno desenvolvimento urbano e não precisa passar por esse tipo de processo no momento. “Tudo que Ribas não precisa neste momento é desse tipo absurdo de processo, que ignora o pleno desenvolvimento da cidade e deixa de considerar os claros motivos da defesa; numa só palavra: lamentável, para dizer o menos”, disse a defesa.

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