Rede, PDT e PSL formam bloco na Câmara e adiam indicação para comissões

Formação de bloco parlamentar composto pelo Rede, PDT e PSL tem adiado a indicação de nomes para comporem as comissões permanentes Câmara Municipal de Campo Grande. O impasse é maior em relação à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), considerada a principal delas, por ser responsável por analisar a constitucionalidade de todos os projetos que […]

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Formação de bloco parlamentar composto pelo Rede, PDT e PSL tem adiado a indicação de nomes para comporem as comissões permanentes Câmara Municipal de Campo Grande. O impasse é maior em relação à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), considerada a principal delas, por ser responsável por analisar a constitucionalidade de todos os projetos que ingressam na Casa.

Composta por cinco integrantes, a comissão será em tese formada pelas indicações de acordo com a representatividade dos partidos. Nessa distribuição, PSD tem direito a duas vagas, PSDB a uma vaga, Podemos a uma vaga e o quinto nome seria indicado pelas legendas com menos representantes. Entretanto, apesar de reunião para tratar do assunto já ter sido realizada nesta quinta-feira (18), ainda não se chegou a um consenso.

Conforme apurado pela reportagem e confirmado pelo vereador Professor André Luis (Rede), a junção dos três partidos em um bloco parlamentar – já protocolada junto à Mesa Diretora – está reivindicando participação na CCJ. Com a formação, eles se igualam às segundas maiores bancadas da Câmara: do PSDB e Podemos. Apesar de ainda estar no prazo regimental, a composição da CCJ já poderia ter sido definida. Agora, a Casa trabalha com prazo de 5 dias para solucionar a situação e apresentar os nomes na próxima terça-feira (23). 

“A intenção desse bloco é ter uma vereança pura, comprometida e voltada para a população. Não queremos cargos [no Executivo], mas queremos espaço nas comissões”, adiantou Professor André. Além dele, integram o grupo Marcos Tabosa (PDT) e Coronel Alírio Villasanti (PSL) – todos vereadores de primeiro mandato. O trio cogitava também a participação do PT, o que ainda não foi confirmado. O vereador diz que, apesar de ‘fama de oposição’ circulando pelos corredores, o grupo quer apenas independência.

Até o momento, não há previsão de troca para acomodá-los. Categórico, o vereador Otávio Trad adiantou que o PSD não vai abrir mão das vagas a que ‘tem direito e merece’ na CCJ. Sobre os nomes para integrarem a comissão, ele mencionou o dele próprio e o do vereador Beto Avelar, confirmado hoje como líder do prefeito Marquinhos Trad (PSD). Já André Luis apontou Marcos Tabosa (PDT) para completar o grupo.

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