Na Alems, Marun diz que foco é ponte binacional e não muda planos para 2022

Ex-conselheiro de Itaipu diz que não há obstáculos para MDB e PSDB terem candidatos próprios ao governo

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Recém-saído do Conselho de Administração da Itaipu Binacional, o ex-deputado federal Carlos Marun (MDB) garante que sua nomeação para cargo de assessor parlamentar da Alems (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul). Tanto o MDB como o PSDB planejam lançar candidatos próprios para o Governo do Estado em 2022.

Marun assumiu a nova função a convite do presidente da Casa de Leis, Paulo Corrêa (PSDB) não interfere na política partidária. “Sempre separei o exercício de minhas funções públicas e da política local. Sempre ajudei Mato Grosso do Sul, mesmo com o governador Reinaldo [Azambuja] fosse do PSDB”, afirmou nesta segunda-feira (17) ao Jornal Midiamax.

Ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República na gestão de Michel Temer (MDB), ele já começou a atuar na retomada da licitação internacional para construção de ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, no Paraguai. A previsão é que o certame seja lançado em julho.

“Não há nenhum viés político-partidário na minha participação na implantação da Rota Bioceânica. Não obstante, é certo que devamos manter sempre a condição de conversarmos”, reiterou.

Entenda

Na semana passada, Marun foi exonerado do cargo de conselheiro da estatal administrada pelos governos brasileiro e paraguaio. Ele havia pedido para deixar o posto em abril.

Em entrevista ao Jornal Midiamax, o emedebista disse ainda não cogitar candidatura em 2022, mas garantiu que o MDB terá candidato ao governo. O nome mais forte é do ex-governador André Puccinelli.

A formalização de um nome deve ocorrer até o fim deste ano. Já o PSDB estuda lançar o secretário de estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel

MDB e PSDB caminharam juntos em eleições estaduais a partir de 1990. O rompimento foi em 2014, quando o então PMDB lançou o atual senador Nelson Trad Filho e os tucanos apostaram em Reinaldo, que acabou eleito.

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