Sessões presenciais na Assembleia continuam suspensas até 30 de setembro

Os deputados estaduais analisaram nesta terça-feira (25) a possibilidade do retorno presencial das sessões, suspensas desde março devido à pandemia do coronavírus e decidiram em continuar com as sessões remotas até pelo menos 30 de setembro. O presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) Paulo Corrêa (PSDB) pediu aos parlamentares para votarem […]

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Os deputados estaduais analisaram nesta terça-feira (25) a possibilidade do retorno presencial das sessões, suspensas desde março devido à pandemia do coronavírus e decidiram em continuar com as sessões remotas até pelo menos 30 de setembro.

O presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) Paulo Corrêa (PSDB) pediu aos parlamentares para votarem a possibilidade de retorno presencial em 15 de setembro. “Para voltarmos, preciso do retorno dos assessores, os funcionários da tecnologia, financeira, recursos humanos, todo mundo, e aí tem que fazer escalonamento”.

Ainda segundo Corrêa, os funcionários assim como os deputados, têm vida fora do trabalho e não impede que haja contaminação tanto na Casa de Leis quanto fora. “Hoje temos pouco mais de experiência de Covid, mas não impede o garçom que serve o café tenha pego Covid, porque o ambiente dele é outro quando sai daqui ou se contamina aqui mesmo”.

Porém, com a manifestação da maioria dos deputados, os casos de coronavírus não têm diminuído e isso colocaria em risco os servidores e os próprios parlamentares, ainda mais com a aproximação das eleições.

Manifestações

Evander Vendramini (PP) se manifestou dizendo que não deveria voltar no dia 15, como sugerido, mas esperar o mês de setembro acabar, para uma nova avaliação. “Temos que esperar setembro passar e acompanhar os níveis de infecção. As sessões têm funcionado até agora de forma online. Estamos entrando em campanha política, vamos estar andando, em contato com bastante gente. É um risco voltar agora”.

Pedro Kemp (PT) também sugeriu não voltar à sessão presencial. “Estávamos com a curva em ascensão e agora segundo informações da SES, estamos entrando em período de platô, mas em alta, não estamos descendo a curva. Se voltarmos, vamos ter muita movimentação de pessoas na Casa e vamos ter problema de contaminação de deputados e funcionários”.

Lídio Lopes (Patriota) afirmou ter perdido amigos e conhecidos para o coronavírus. “Sou contra o retorno em setembro, acho que Campo Grande está com alto índice, estamos vendo as pessoas próximas sendo afetadas, amigos morrendo. Com as eleições, vamos receber demanda forte de pessoas para serem atendidas na Casa e é um risco grande para todos nós”.

Antônio Vaz (Republicanos) também foi contra o retorno no meio do mês e disse ter quatro assessores com Covid-19. 

João Henrique Catan (PL) pediu pelo retorno presencial. “Existem medidas para evitar a contaminação, como o uso de máscara, que é comprovado que duas pessoas usando, o vírus não se propaga”.

Capitão Contar (PSL) disse ter voto neutro em relação ao assunto. “Já me acostumei a trabalhar de forma online e tenho uma opinião neutra sobre o assunto”.

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