Senadora diz em MS que Bolsonaro escolheu a velha política ao optar pelo Centrão

Senadora pelo MDB de Mato Grosso do Sul  e presidente da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado Federal, Simone Tebet afirmou na noite desta segunda-feira em Dourados, que o presidente Jair Bolsonaro foi eleito com a “faca e o queijo” pelo povo, mas na prática não realiza um mandato fundamentado na nova […]

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Senadora pelo MDB de Mato Grosso do Sul  e presidente da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado Federal, Simone Tebet afirmou na noite desta segunda-feira em Dourados, que o presidente Jair Bolsonaro foi eleito com a “faca e o queijo” pelo povo, mas na prática não realiza um mandato fundamentado na nova política.

Ao falar sobre o atual o cenário político brasileiro, a senadora não amenizou o discurso crítico sobre a atuação política de Bolsonaro. Segundo ela, que ainda se considera parte da base de apoio do presidente no Congresso, as observações são construtivas.

“Continuo sendo a base no sentido de procurar ajudar o governo porque ajudar o governo é ajudar e o Brasil, mas continuo fazendo minhas críticas construtivas ao presidente. Ele, ao invés de governar com a ala nova que estava chegando, simplesmente colocou todo mundo no mesmo balaio e falou que ninguém presta. Continuou numa espécie de palanque”, afirmou a senadora.

“O povo pela primeira vez não só elegeu o novo, que é um presidente antissistema, ele deu a faca e o queijo para esse presidente como ele não costuma fazer. Não fez isso na época da Dilma, na época do Temer, do Fernando Henrique, na época do Lula”, ressaltou a presidente da CCJ.

A senadora também questionou a postura do presidente na estratégia de aproximação  com o Legislativo quando resolveu buscar proximidade com os congressistas, que preferiu o caminho da velha política, contradizendo assim, segundo ela, o próprio discursos adotado durante a campanha eleitoral.

“Quando percebeu que estava perdendo e precisava fazer reformas importantes, ao invés de procurar esses novos, 80% de senadores novos, eleitos pela primeira vez, na Câmara mais de 60% renovados, ele não procurou o novo, ele foi atrás do velho centrão que a gente sabe como é que negocia. Fica difícil até ele ser considerado o novo no futuro”, comentou a senadora sul-mato-grossense.

 

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