MDB confirma Márcio Fernandes e Juliana Zorzo em chapa para disputar prefeitura
Ex-vereadora Juliana Zorzo aceitou convite e será a vice na chapa
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O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) apresentou o deputado estadual Marcio Fernandes como candidato à prefeitura de Campo Grande. Em uma reunião aberta para a imprensa, a legenda anunciou a ex-vereadora Juliana Zorzo como candidata a vice.
Estiveram na reunião o presidente municipal do partido, Ulisses Costa; o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli; a senadora Simone Tebet; e o presidente estadual, Junior Mochi.
A homologação dos nomes de Fernandes e Juliana se dará em convenção marcada para amanhã, terça-feira (14), quando será apresentado também o plano de governo.
Mochi disse que o pedido para voltar a disputar um cargo eletivo tinha ocorrido há algum tempo. Ela é diretora da indústria alimentícia Dallas.
“Foi uma surpresa positiva ela ter aceitado, pelo fato de ser mulher, pertencer ao meio empresarial e ter exercido mandato, ter conhecimento, experiência do ponto de vista político, entendo que é uma grande aliada”, afirmou.
Para ela, uma visão feminina na campanha foi um dos motivos a que fez aceitar o convite. “É um plano de governo inovador, conversei com minha família e com quem tinha de conversar. Marcio [Fernandes] é um amigo que conheço seu trabalho, e decidi aceitar por conta disso”, disse Juliana.
Fernandes exaltou a administração de Puccinelli à frente da prefeitura da Capital e a senadora Simone. “Eleição se ganha com time unido. Tenho certeza que chamando os militantes, estaremos no segundo turno”, afirmou.
Quem são os candidatos
Esta é a primeira vez que Fernandes disputa um cargo no Executivo. Desde 2007, ocupa uma das 24 cadeiras da Alems (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul).
Nas eleições de 2016, os emedebistas abriram mão de uma candidatura própria. Neste ano, Puccinelli declarou que não tentaria um terceiro mandato para focar em 2022.
Juliana foi eleita suplente de vereadora nas eleições de 2012 pelo PSC. Assumiu uma cadeira na Casa de Leis no ano seguinte, na vaga deixada por Herculano Borges, que assumiu o cargo de secretário de estado extraordinário da Juventude no governo de André Puccinelli (MDB).
Após a posse de Gilmar Olarte na prefeitura, ela assumiu o comando da Fundac (Fundação Municipal de Cultura). Mas antes de completar um ano no cargo, ela pediu demissão após pressão do movimento SOS Cultura.
A reivindicação era a regularização do pagamento aos projetos selecionados pelo Fmic (Fundo Municipal de Investimento Cultural) e do Fomteatro (Programa Municipal e Fomento ao Teatro) referentes a 2014, além de cachês atrasados.
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