Mais quatro cidades enviaram projetos de passando a 13 o número das que solicitam reconhecimento do estado de calamidade pública em virtude da pandemia do novo coronavírus. Desta vez, os pedidos foram feitos pelos prefeitos de Rio Brilhante, , e .

Os respectivos projetos de decreto legislativo – de n.ºs 17/202018/202019/2020 e 20/2020, foram apresentados na sessão remota desta terça-feira (2) e serão analisados pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação).

No texto, os gestores pedem a decretação com data final em 31 de dezembro, podendo ser prorrogada caso haja nova solicitação. A argumentação é de que a pandemia acarretou efeitos econômicos e na área da saúde. Com o reconhecimento do estado de calamidade, o município fica autorizado a abrir crédito extraordinário, remanejar, transferir e utilizar reserva de contingência – com conhecimento da Câmara de Vereadores, além de realizar contratações emergenciais.

“Os impactos causados pela pandemia transcendem a saúde pública e afetam toda a economia, prejudicando a arrecadação de impostos e cumprimento de metas fiscais. O estado de calamidade pública permite as compras urgentes, sem licitação, mas não exime o gestor da prestação de contas”, ressaltou o presidente da Alems, deputado estadual ().

Desde o início da pandemia, já haviam pedido o reconhecimento do estado de calamidade a Capital e as cidades de Brasilândia, Água Clara, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Inocência, Paranaíba, Cassilândia e Batayporã.