Do PSDB, o vereador Júnior Longo se diz contrário ao em , como forma de frear o avanço do novo coronavírus. O assunto tem sido repercutido depois que a de Mato Grosso do Sul entrou com ação na Justiça pedindo o fechamento total de atividades por, pelo menos, 14 dias. Ainda não há uma decisão sobre o assunto.

“O fechamento não é garantia e certeza de que a população vai ficar em casa, pois acaba se movimentando, indo para outros lugares”. Também é contrário à medida, afirma, porque os comerciantes já adotam plano de biossegurança e outras medidas há vários meses, como estrutura para manter o distanciamento e fornecimento de álcool em gel.

Para o parlamentar, a fonte de propagação do vírus não é nos comércios e lugares como mercados e praças, que, em um eventual lockdown permaneceriam abertos, geram bastante aglomeração.

Parlamentares de Campo Grande se posicionam de forma contrária ao fechamento total, dizendo que a medida pode quebrar a cidade. Na ação, a Justiça marcou audiência de conciliação entre a Prefeitura de Campo Grande, contra o lockdown, e a Defensoria Pública, quem propôs a adoção da medida mais dura, na sexta-feira (7).

Na petição encaminhada ao Judiciário, a Defensoria argumenta aumento de 360% no número de casos confirmados da doença na cidade, ao passo que regras de circulação têm ficado cada vez mais flexíveis. A taxa de infectados faz com que o sistema de saúde hospitalar sobrecarregue. Em vários dias da semana, o HR (Hospital Regional), referência no tratamento da doença no Estado, por exemplo, ficou com 94% da capacidade ocupada.