Lívio acha lockdown desnecessário em Campo Grande e lamenta judicialização
Presidente da Comissão Especial criada na Câmara Municipal para discutir ações sobre coronavírus, o vereador Dr. Lívio (PSDB) lamentou a judicialização de medidas restritivas em Campo Grande. A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul propôs ação na Justiça para obrigar a Prefeitura de Campo Grande a adotar o lockdown por pelo menos 14 dias, […]
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Presidente da Comissão Especial criada na Câmara Municipal para discutir ações sobre coronavírus, o vereador Dr. Lívio (PSDB) lamentou a judicialização de medidas restritivas em Campo Grande. A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul propôs ação na Justiça para obrigar a Prefeitura de Campo Grande a adotar o lockdown por pelo menos 14 dias, como forma de conter o avanço da doença.
“É lamentável que o Judiciário tenha de tomar a frente de ações que são do Executivo e o Executivo tem de se pautar pelos dados técnicos que tem”. Ressaltou, ainda, que há divergências entre ações do municípios e recomendações do programa Prosseguir, do Governo do Estado, que indica há pelo menos um mês a adoção de regras mais rígidas.
Segundo o parlamentar, é “falácia” dizer que a maioria das internações da Capital são de pacientes do interior, quando, na verdade é essencialmente o oposto, em alguns casos. Há hospitais com lotação de 100% de pessoas de Campo Grande. “Alguns na média de 85% daqui”.
Apesar da cidade ser hoje o epicentro da doença no Estado, o vereador acredita que o fechamento total das atividades consideradas não essenciais não é necessário, mas é preciso que a Prefeitura de Campo Grande amplie a estrutura de atendimento, com mais leitos e equipes de saúde completas.
“Não há necessidade de fechar tudo. Se houver determinação objetiva em abrir leitos, com todo seu quadro, para que haja amortecimento, não há problema de continuar com as coisas abertas, seguindo os planos de biossegurança. Havendo leitos, podemos flexibilizar, mas, se não, teremos campo-grandenses com risco de não conseguirem atendimento”.
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