Disputa por Campo Grande tem 10 milionários e um sem patrimônio

Dos 14 candidatos a prefeito de Campo Grande, quase todos declararam bens que ultrapassam R$ 2 milhões. As informações estão no registro de campanha de cada um, disponibilizado pela Justiça Eleitoral. O ‘mais rico’, segundo declaração de bens, é Marcelo Miglioli, candidato a prefeito pelo SD. O patrimônio de R$ 5.358.687,67 é composto por veículos, […]

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Dos 14 candidatos a prefeito de Campo Grande, quase todos declararam bens que ultrapassam R$ 2 milhões. As informações estão no registro de campanha de cada um, disponibilizado pela Justiça Eleitoral.

O ‘mais rico’, segundo declaração de bens, é Marcelo Miglioli, candidato a prefeito pelo SD. O patrimônio de R$ 5.358.687,67 é composto por veículos, dinheiro em espécie, terreno, casa, caderneta de poupança.

Miglioli é engenheiro e ocupou o cargo de secretário de Obras no Governo de Mato Grosso do Sul, no primeiro mandato de Reinaldo Azambuja (PSDB).

Na sequência, Sérgio Harfouche, do Avante, informou à Justiça Eleitoral R$ 4.902.171,80, também com veiculos, casas, investimentos e terreno. O postulante é procurador do Ministério Público, mas se licenciou para disputa eleitoral.

Candidato pelo PSC, o pecuarista Paulo Matos tem R$ 3.357.848,05, entre imóveis, terrenos, veículos. Dagoberto Nogueira declarou R$ 3.079.721.17, entre apartamento, salas, casas e veículos.

Ainda de acordo com registro eleitoral, o deputado estadual Márcio Fernandes, que disputa o Paço Municipal pelo MDB, tem bens que somam R$ 2.676.406,57.

Atual prefeito em busca de reeleição, Marquinhos Trad informou ao TRE, R$ 2.519.739,49, entre veículos, poupança, sala comercial, entre outros bens. Advogado, o chefe do Executivo já foi vereador e deputado estadual.

Pedro Kemp, do PT, tem R$ 1.720.978,56 em bens declarados no registro de sua candidatura, entre casas, aplicações, veículos e poupança. Atualmente deputado estadual, Kemp é formado em Psicologia.

Do PP, Esacheu Nascimento possui, de acordo com a declaração à Justiça Eleitoral, R$ 1.704.494,66. São casas, veículo, aplicações, terreno. O candidato presidiu a Santa Casa e é advogado.

O empresário Guto Scarpanti, do Partido Novo, soma R$ 1.550.500,00, em bens como veículos, casa, apartamento.

O candidato do PV, Marcelo Bluma, informou ao TRE patrimônio de R$ 1.455.057,05. Conforme o registro, são sala ou conjunto, terreno, casas, veículos.

Descrito como ‘disponibilidade diversas’, a declaração de Sidnéia Tobias (Podemos), delegada da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, foi no valor de R$ 250.000,00.

João Henrique Catan, do PL, informou R$ 166.858,15, em depósito, dinheiro em espécie, poupança e participação societária. Deputado estadual, ele também é formado em Direito.

A candidata do PSOL, que é psicóloga, não declarou bens em seu registro de candidatura.

Registrada, candidatura foi suspensa pela Justiça

O deputado federal Loester Trutis, do PSL, teve a candidatura barrada pela Justiça, por causa de ação do vereador Vinícius Siqueira, que deve ser considerado nome do partido na disputa.

Contudo, declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 48.036,48 em dinheiro e depósitos bancários.

A decisão que manda o PSL substituir o candidato foi publicada neste domingo, portanto, ainda não há registro de Siqueira, bem como sua declaração de bens.

 

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