Deputados reclamam da Guarda Municipal por interromper culto evangélico
Aprovado como essencial à população durante a pandemia do coronavírus, os cultos religiosos voltaram a ser realizados em Mato Grosso do Sul. Porém, na última segunda-feira (29), a Guarda Municipal interrompeu um culto no bairro Nova Bandeirantes, em Campo Grande e os deputados estaduais reclamaram da ação. Os parlamentares também cobraram melhor esclarecimento sobre o […]
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Aprovado como essencial à população durante a pandemia do coronavírus, os cultos religiosos voltaram a ser realizados em Mato Grosso do Sul. Porém, na última segunda-feira (29), a Guarda Municipal interrompeu um culto no bairro Nova Bandeirantes, em Campo Grande e os deputados estaduais reclamaram da ação.
Os parlamentares também cobraram melhor esclarecimento sobre o horário do toque de recolher. No início da pandemia era às 22h, depois foi determinado às 0h, porém, mudou para 23h devido ao avanço da Covid-19 na Capital.
O assunto foi levantado por Herculano Borges (SD). “Os guardas chegaram com o giroflex ligado e acabaram com o culto, assustando pessoas que estavam ali já fragilizadas pela pandemia, em busca do fortalecimento espiritual”.
Borges disse defender a liberdade religiosa. “Quero me solidarizar com o pastor e dizer aos órgãos municipais que vamos nos posicionar para defender a liberdade religiosa, seja de qualquer manifestação de fé, que é constitucional e foi reconhecida como atividade essencial”.
João Henrique Catan (PL) criticou as mudanças nos horários do toque de recolher. “É tanta mudança e revogação de decreto, que a prefeitura deveria investir mais em propaganda ou até mesmo enviar mensagem de texto ao cidadão para que saiba o que de fato está valendo por último”.
Lídio Lopes (Patriota) afirmou ter procurado o prefeito Marquinhos Trad (PSD). “O prefeito já se retratou e orientou a equipe para que não aconteça mais isso. O pessoal da Guarda Municipal não observou as mudanças nos decretos municipais e agiu de forma errada”.
Pastor, o deputado Antônio Vaz (Republicanos) falou sobre o excelente trabalho da Guarda Municipal, mas disse que a situação ficou muito mal. “Eles devem tomar cuidado para não cometer nenhuma injustiça. Afinal não podemos aceitar esse tipo de perseguição e não vamos nos calar diante desse acontecido, para não virar moda”.
Vaz disse ainda sentir uma revolta muito grande, pois há perseguição aos evangélicos. “Como presidente da Comissão de Saúde tenho sempre orientado a importância dos cuidados com máscaras, álcool em gel e o distanciamento adequado. Se temos cumprido isso não podemos restringir a liberdade de culto”.
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