Ainda estou com medo, diz Nelsinho sobre gravidade do novo coronavírus

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) minimizava publicamente os efeitos do novo coronavírus COVID-19, o senador sul-mato-grossense Nelsinho Trad (PSD) cumpria 18 dias de quarentena incluindo uma internação em CTI (Centro de Terapia Intensiva) devido à gravidade da doença. O contágio ocorreu ao acompanhar comitiva presidencial a Miami, na primeira semana de março, c…

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Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) minimizava publicamente os efeitos do novo coronavírus COVID-19, o senador sul-mato-grossense Nelsinho Trad (PSD) cumpria 18 dias de quarentena incluindo uma internação em CTI (Centro de Terapia Intensiva) devido à gravidade da doença. O contágio ocorreu ao acompanhar comitiva presidencial a Miami, na primeira semana de março, cujo saldo no retorno ao País foi de 23 pessoas infectadas.

“Ainda estou com medo. Você tem o medo da recaída”, confessou o senador ao Jornal Midiamax. Na próxima quinta-feira (02) ele passará por nova bateria de exames e, só a partir daí, poderá se considerar curado da doença.

Diante do cenário dividido no País entre aqueles que defendem o isolamento social e os que pressionam pelo retorno das atividades normais, o senador que é médico e foi paciente na infecção faz um alerta: “Eu vou evitar de entrar nessa dividida, mas vou passar pra você o que é isso, até porque eu peguei: não é brincadeira. É uma infecção que te derruba e derruba mesmo”, disse o senador.

De acordo com ele, o paciente infectado fica ‘prostrado, sem vontade de fazer nada, com dor de cabeça, com febre’ e ‘tem que ir vencendo de hora em hora’. Sobre a internação por falta de ar, Nelsinho conta que não chegou a sentir, mas ao fazer o exame que media a saturação de oxigênio, o médico decidiu enviá-lo imediatamente ao CTI.

“O médico falou isso deve ser porque você nunca fumou e sempre foi uma pessoa hígida, e isso acabou contribuindo pra você evoluir bem desse jeito”, relembrou, sobre ausência do sintoma. Apesar do CTI, ele não precisou ser sedado em nenhum momento. Depois da quarentena, o senador planeja vir a Campo Grande no próximo final de semana rever a família.

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