‘Abismado e perplexo’, diz Mandetta após ser proibido de atuar no setor privado

‘Abismado, perplexo e sem entender o motivo’: foi assim que o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), reagiu à decisão da Comissão de Ética da Presidência da República de que terá de manter quarentena de seis meses antes de assumir qualquer emprego no setor privado. O questionamento é feito por ele principalmente por se […]

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‘Abismado, perplexo e sem entender o motivo’: foi assim que o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), reagiu à decisão da Comissão de Ética da Presidência da República de que terá de manter quarentena de seis meses antes de assumir qualquer emprego no setor privado. O questionamento é feito por ele principalmente por se tratar de período de plena pandemia do novo coronavírus.

“Eu até entenderia se houvesse algum conflito de interesse entre um novo trabalho e o Ministério da Saúde, mas meu caso é diferente de um presidente de Banco Central, por exemplo, que detém informações privilegiadas que precisam ser resguardadas. Nesse momento de pandemia, as pessoas estão em busca de informações para que possam reabrir seus negócios com segurança e eu, modéstia à parte, estudei esse assunto intensamente durante 120 dias”, argumentou Mandetta, em entrevista à Revista Veja.

Ele adiantou ainda não ter sido oficialmente informado que irá aguardar detalhamento de como será a quarentena determinada. A decisão da Comissão de Ética foi tomada na terça-feira (26), após consulta feita pelo próprio ex-ministro se poderia atuar na área da Saúde em organizações privadas. Conforme previsto em lei para casos desse tipo, ele continuará recebendo salário de R$ 31 mil durante esse período.

Ao determinar a quarentena, o próprio presidente da comissão admitiu que a situação não é favorável ao ex-ministro. “Não é vantagem para ele, porque na área privada ganharia mais. Mas ele tem informações privilegiadas na área de saúde, e não poderia atuar no setor privado”, justificou o presidente, Paulo Henrique dos Santos Lucon.

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