Tereza Cristina leva a Bolsonaro preocupação dos agricultores com tabela do frete
Em uma rápida agenda no Palácio do Alvorada, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, levou ao presidente Jair Bolsonaro, na manhã deste sábado, 13, a preocupação de produtores e agricultores com a situação da tabela do frete. A ministra, que já defendeu publicamente o fim da tabela do frete de produtos transportados nas rodovias, diz […]
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Em uma rápida agenda no Palácio do Alvorada, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, levou ao presidente Jair Bolsonaro, na manhã deste sábado, 13, a preocupação de produtores e agricultores com a situação da tabela do frete. A ministra, que já defendeu publicamente o fim da tabela do frete de produtos transportados nas rodovias, diz ter pedido ao presidente para resolver essa questão. Para ela, a indefinição sobre a manutenção da tabela provoca aumento nos custos dos produtos para agricultores, já que eles precisam precificar os valores do frete em cima dos produtos. “Coloquei os pontos para que possamos pensar juntos na solução”, diz.
A preocupação com a tabela do frete vem em um momento delicado. Ontem, 12, a Petrobras sofreu uma perda de R$ 32,4 bilhões em valor de mercado depois que o presidente Jair Bolsonaro decidiu intervir e adiar por alguns dias o reajuste no preço do diesel, horas depois de a estatal ter anunciado um aumento de 5,7%, na quinta-feira, 11. Bolsonaro admitiu que determinou a suspensão do reajuste no diesel – o litro passaria de R$ 2,1432 para R$ 2,2662.
A intervenção do presidente no reajuste do preço do óleo diesel é reflexo direto da pressão dos caminhoneiros. Segundo reportagem do Estado publicada neste sábado, nos dias que antecederam a decisão de Bolsonaro, o núcleo de governo recebeu relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que indicavam uma “preocupação” com uma possível greve dos caminhoneiros. O presidente teria sido aconselhado por assessores palacianos de que uma greve traria mais problemas políticos do que uma intervenção no preço do diesel.
A ministra também externou ao presidente a necessidade de o governo marcar a data para lançar o Plano Safra 2019/2020, que geralmente acontece em junho. Porém, não chegaram a bater o martelo sobre quando será o lançamento do programa. Além disso, Tereza levou a Bolsonaro o pedido de embaixadores árabes para que sejam recebidos em agendas individuais no Palácio do Planalto. “Após o jantar, eles pediram essas agendas em separado e ele vai iniciá-las, sintetizou.
Na visita, Tereza Cristina também entregou ao presidente uma cesta de produtos orgânicos enviada por representantes da agricultura familiar. Nela continha verduras, mel, pé de moleque, entre outros.
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