Advogado dos sindicatos de servidores, Mochi pede diálogo na Assembleia
Ex-presidente da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Junior Mochi está na Casa nesta quinta-feira (25) como advogado de 14 sindicatos de servidores do governo do Estado e pede diálogo em relação a discussão do reajuste salarial. “O abono venceu no dia 31 de março então, em tese, ele não existe mais. Tenho […]
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Ex-presidente da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Junior Mochi está na Casa nesta quinta-feira (25) como advogado de 14 sindicatos de servidores do governo do Estado e pede diálogo em relação a discussão do reajuste salarial.
“O abono venceu no dia 31 de março então, em tese, ele não existe mais. Tenho experiência em ao menos dez das últimas negociações, então a orientação é sempre por busca de solução, que seja boa para os dois lados”, limitou-se a comentar.
Mochi diz que as categorias defendem que há limite para reajuste, mesmo que o governo fale que já atingiu o limite prudencial e que não consiga melhorar o índice para os servidores. “O índice de aumento pode entrar, por exemplo, no crescimento vegetativo da folha. Agora cabe ao parlamento fazer a interlocução com o governo”, disse.
No caso, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) inclui a previsão de crescimento vegetativo da folha de pagamento, ou seja, o índice de crescimento das despesas mesmo que não se aprove qualquer novo aumento, por conta de promoções obrigatórias e de reposição mínima de servidores que se aposentam. Para Mochi, uma solução seria contabilizar o índice do reajuste no crescimento e, assim, permanecer dentro do limite prudencial.
Entre os 14 sindicatos representados por Mochi estão o Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de MS), o Sinfae (O Sinfae (Sindicato dos Funcionários Administrativos em Educação de MS), Sintss-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social), do Sindetran (Sindicato dos Servidores do Detran-MS) e do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária).
Protesto
Mais cedo, servidores públicos dos grupos de segurança que não conseguiram acompanhar a sessão da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) se irritaram com a suspensão da sessão, tentaram invadir o plenário e foram contidos pelos seguranças. Com capacidade para 350 pessoas, o plenário da ficou lotado com a presença dos manifestantes e mais de cem pessoas seguiam do lado de fora do local.
A movimentação gerou empurra-empurra entre os grupos, mas logo a situação foi normalizada.
Abono
Representantes dos sindicatos que representam servidores da segurança pública deixaram a reunião com a SAD (Secretaria de Administração e Desburocratização) cerca de quinze minutos após o início, na tarde desta quarta-feira (24), devido à falta de proposta do Governo do Estado sobre reajuste salarial e informação de que o funcionalismo terá retirado o abono de R$ 200,00.
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