Marun anuncia visita a Bonito e diz que é preciso ‘regras mais duras’ com a soja na região

Durante agenda pública em Campo Grande na manhã desta sexta-feira (7), o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun (MDB), anunciou que a União pretende recuperar áreas afetadas por danos ambientais que enlamearam os rios transparentes da região da Serra da Bodoquena e, em especial, do município de Bonito. “O governo […]

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Durante agenda pública em Campo Grande na manhã desta sexta-feira (7), o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun (MDB), anunciou que a União pretende recuperar áreas afetadas por danos ambientais que enlamearam os rios transparentes da região da Serra da Bodoquena e, em especial, do município de Bonito.

“O governo (Federal) vai analisar o que é possível fazer para recuperar a área. Ali não se trata com pomada, é um caso de intervenção cirúrgica”, afirmou Marun, durante evento na Assembleia Legislativo de Mato Grosso do Sul para tratar de investimentos na Bacia do Rio Taquari.

De acordo com o ministro, que anunciou visita a Bonito e região na próxima terça-feira (11), existe proposta de uma instalação de uma APA (Área de Preservação Ambiental) na região, afim de garantir a preservação do que Marun classificou como ‘santuário ecológico’.

Apesar de exaltar o agronegócio, o emedebista afirmou que o plantio, especialmente da soja, deve ser feito com ‘cuidado especial’ em algumas regiões, como na Serra da Bodoquena.

“É evidente que o plantio e o exercício da atividade agrícola, alguns de forma não adequada, são responsáveis por trazer esse tipo de problema (rios transparentes ficam enlameados com as chuvas)”, destacou.

Apesar de cobrar ‘regras mais duras’ para o agronegócio na região, o ministro evitou falar de um eventual ‘banimento’ da atividade agrícola. Ele cobrou, ainda, preservação dos rios com fama internacional, além de manter investimentos em turismo que não sejam colocados em risco.

“Os ministérios de Agricultura e Meio Ambiente terão que discutir (o problema) e apresentar meio termo para região”, finalizou Carlos Marun.

Esta semana, o Justiça acatou pedido do MP-MS (Ministério Público Estadual) e bloqueou bens de proprietários de duas fazendas na região por danos ambientais no Rio da Prata. 

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