Marquinhos diz que vota em Bolsonaro, mas discorda de pagar ‘mal com mal’

Durante agenda na manhã desta terça-feira (23), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) realizou entregas de armas à agora Polícia Municipal (antiga Guarda Civil Municipal). Na ocasião ele revelou seu voto para presidência da República, mas discordou de algumas políticas defendidas pelo presidenciável do PSL. Questionado se concordava com a política de segurança defendida por Jair […]

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Durante agenda na manhã desta terça-feira (23), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) realizou entregas de armas à agora Polícia Municipal (antiga Guarda Civil Municipal). Na ocasião ele revelou seu voto para presidência da República, mas discordou de algumas políticas defendidas pelo presidenciável do PSL.

Questionado se concordava com a política de segurança defendida por Jair Bolsonaro, como a garantia a policiais, através do excludente de ilicitude, a ação letal em confronto, o que muitos de seus apoiadores explicam como ‘bandido bom, é bandido morto’.

“O meliante também é um ser humano e, momentaneamente, está desviado das regras da civilização, mas é um ser humano. Eu discordo da opinião dele, nesse ponto eu acredito que não é pagando o mal com o mal que a gente vai melhorar o convívio entre os seres humanos”, afirmou Marquinhos.

Segundo o prefeito, apesar da discordância ele mantém apoio à Bolsonaro, mas também revela que concorda com alguns pontos do planto de governo do candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad.

“O que que mais pesa nessa decisão é o ponto da corrupção, por isso eu optei pelo candidato Bolsonaro”, ponderou Trad.

O prefeito de Campo Grande destacou que a entrega das 280 armas de fogo aos policiais municipais vai garantir ‘igualdade no embate’ contra ‘bandidos’, e destacou, ainda que, “espero que eles não precisem utilizar dessa arma, mas se necessário for, para defender população de Campo Grande, assim eles farão”, finalizou Marquinhos.

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