Maia sinaliza que pode deixar reforma da previdência como ‘legado’ para 2019
Presidente da Câmara estaria irritado com declarações de Temer
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Presidente da Câmara estaria irritado com declarações de Temer
Enquanto o governo alega que faltam apenas 40 votos para garantir os 308 necessários para aprovação da reforma da previdência, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que cogita disputar a sucessão de Michel Temer (MDB) nas eleições de outubro, pode deixar a votação da matéria apenas para 2019, caso o governo não consiga os votos necessários em no máximo 15 dias.
De acordo com matéria publicada na manhã desta segunda-feira (5) pelo Jornal Folha de São Paulo, o democrata não tem gostado de declarações de Temer de que o governo ‘fez sua parte’, deixando para o Congresso a culpa pela não aprovação da reforma.
A Folha apurou que Maia já prepara um discurso duro contra o Planalto, caso o governo não tenha os 308 votos até o dia 20 deste mês. A reforma ficaria como uma espécie de ‘legado’ para o próximo presidente da República.
Um dos temores de deputados ainda indecisos é justamente a eleição. Aprovar, em ano eleitoral, uma medida tão polêmica poderia acarretar em prejuízos nas pretensões de alguns parlamentares.
Ontem, domingo (4), o presidente Michel Temer reuniu aliados no Palácio do Jaburu, sua residência oficial, para discutir alguns pontos da reforma que ainda podem ser alterados, como forma de atrair apoio de parlamentares ‘em cima do muro’.
Segundo a Folha, um sistema de transição para servidores públicos que ingressaram na carreiras até 2003, bem como fim da limitação de 2 salários mínimos para acúmulo de benefícios, podem garantir alguns votos.
Todavia, Maia já teria admitido a parlamentares aliados a possibilidade de deixar a reforma apenas para o ano que vem, o que adiantaria no Congresso, em 2018, a votação de matéria que poderiam acalmar o mercado financeiro, como a privatização da Eletrobras.
Outro ponto que pode pesar na decisão de Rodrigo Maia é sua intenção em disputar o cargo de presidente da República. Encabeçar um tema ‘impopular’ como a reforma da previdência poderia prejudicar seus interesses.
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