Haddad pretende substituir toda equipe econômica do atual governo

O candidato à Presidência Fernando Haddad (PT), afirmou durante entrevista coletiva nesta terça-feira (16) que, em caso de vitória nas eleições, pretende mudar toda a equipe econômica pertence ao atual governo. Segundo Haddad, que aproveitou o discurso para alfinetar seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), a diferença entre ambos é que ele, diferente de Bolsonaro, não […]

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O candidato à Presidência Fernando Haddad (PT), afirmou durante entrevista coletiva nesta terça-feira (16) que, em caso de vitória nas eleições, pretende mudar toda a equipe econômica pertence ao atual governo.

Segundo Haddad, que aproveitou o discurso para alfinetar seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), a diferença entre ambos é que ele, diferente de Bolsonaro, não manterá ninguém da equipe anterior no governo.

“Ao contrário do Bolsonaro, nós decidimos não manter ninguém da equipe econômica do Temer no nosso governo. A partir do dia 1º de janeiro, a equipe do Temer sai e entra uma nova equipe”, disse.

Jair Bolsonaro, também candidato à Presidência, já fez elogios a Ilan Goldfajn, atual presidente do Banco Central, e considerou mantê-lo no cargo. Assim como Bolsonaro, o coordenador econômico de sua equipe, Paulo Guedes, também cogitou manter Goldfajn por ser um “excelente nome”.

Fake news

Sobre os rumores referentes ao “kit gay”, Haddad comemorou a ordem do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de retirar seis postagens feitas pelo candidato Jair Bolsonaro nas redes sociais criticando o livro “Aparelho Sexual e Cia.”.

“Ficamos felizes que o tribunal eleitoral tirou do ar o vídeo em que o Bolsonaro me acusa de distribuir material impróprio para crianças de seis anos”. pontuou o candidato do PT.

Nas publicações feitas por Bolsonaro, ele acusa Haddad de autorizar a distribuição da obra em escolas públicas no período em que comandava o Ministério da Educação. Ainda, afirma que o livro faz parte do programa Escola sem Homofobia que, segundo ele, poderia estimular as crianças a se interessarem por seco de forma precoce.

Na época em que fez as críticas, o candidato do PSL disse que a obra literária é uma “coletânea de absurdos”, servindo como “porta aberta para a pedofilia”. Entretanto, o Ministério da Educação negou a compra de exemplares do livre e a implementação do referido programa nas escolas.

O ministro do TSE Carlos Horbach, responsável pela decisão que mandou retirar as publicações do ar, afirmou que a transmissão de informação equivocada pode gerar problemas em período eleitoral.

“A difusão da informação equivocada de que o livro em questão teria sido distribuído pelo MEC gera desinformação no período eleitoral, com prejuízo ao debate político, o que recomenda a remoção dos conteúdos com tal teor”, pontuou Horbach.

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O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)