Governador volta a Brasília para pedir blindagem da fronteira após intervenção no RJ
Governador vai levar assunto a reunião do Brasil Central
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Governador vai levar assunto a reunião do Brasil Central
Na noite desta quinta-feira (22), uma nova reunião do Consórcio Brasil Central deve ser realizada com a presença do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que pretende levar ao grupo novamente discussões sobre a segurança na fronteira de Mato Grosso do Sul.
A informação foi dada por Azambuja na manhã desta terça-feira (20). O governador criticou a forma como a União vem centralizando esforços e despesas econômicas para combater o tráfico no Rio de Janeiro, e deixando de lado o investimento na fronteira.
“O olhar [da União] não pode ser para um só Estado. O Rio de Janeiro é consequência. A causa está na fronteira. Se não tiver um olhar para blindar as fronteiras da entrada de drogas e armas, eles vão apenas ‘enxugar gelo’ no Rio de Janeiro”, disse Azambuja.
Para o governador, o Rio de Janeiro já passa por uma “enormidade de problemas, como salários atrasados ou áreas que não tiveram o devido investimento”, mas possui o apoio da União para lidar com esses problemas.
A reunião do Consórcio Brasil Central, grupo formado pelos governadores de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Tocantins e Maranhão, ocorrerá na noite da quinta-feira e na manhã de sexta-feira (23), no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Fronteiras ‘blindadas’
Na última sexta-feira (16), Azambuja disse que “a situação da fronteira não depende mais de reunião”, depois de o secretário de Segurança Pública do Estado, Antonio Carlos Videira, não ter conseguido se encontrar com o ministro da Justiça, Raul Jungmann (PPS), para discutir a situação no Estado.
“Não podemos perder essa guerra, temos que fazer blindagem da fronteira”, disparou Reinaldo. Na ocasião, Jungamann enviou um substituto para se encontrar com Videira, enquanto comparecia ao velório da vereadora Marielle Franco (PSOL), na quinta-feira (15).
Esta também não é a primeira vez que Azambuja leva ao Consórcio Brasil Central questionamentos a respeito da ausência de segurança nas fronteiras do Estado. Os integrantes do grupo chegaram a pedir a “presença maciça das Forças Armadas e tropas federais” nas fronteiras em agosto do último ano.
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