DATAmax: PSTU atribuiu rejeição à ‘falta de democracia’ das eleições
Partido fala em dificuldade para apresentar programa eleitoral
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Partido fala em dificuldade para apresentar programa eleitoral
Terceiro mais rejeitado nas pesquisas de rejeição estimulada do Instituto DATAmax, e também com o pior resultado na pesquisa de intenção de votos, o PSTU atribui o mal desempenho nas pesquisas à falta de democracia do processo eleitoral.
Segundo a vice-presidente estadual do partido, Cléia Montezano, o PSTU enfrenta a falta de igualdade na quantificação de tempo para campanhas eleitorais por se tratar de um “partido ideológico e revolucionário”, o que prejudica a apresentação de seu programa.
“As massas, principalmente o povo pobre, não tem acesso ao nosso programa”, diz Cleia. “O sistema eleitoral vigente não beneficia partidos ideológicos como o nosso, com programas revolucionários”.
“A partir do momento que as massas tenham conhecimento daquilo que a gente fala, com certeza vai haver uma maior consciência a respeito das eleições, porque elas nunca beneficiaram a classe trabalhadora, elas são totalmente dirigidas para a manutenção desse sistema”, complementa.
O militante Suel Ferranti, elencado na pesquisa DATAmax como o pré-candidato do PSTU, também afirma que o resultado das pesquisas tende a piorar por força da “ação da mídia”, que desestimula o voto em partidos socialistas.
“O povo quer votar no PSTU mas daí ele vê que tá com 0,7% nas pesquisas e daí ele decide votar em outro candidato com mais votos por que ele acha que ele vai estar desperdiçando o voto votando na gente”, diz Suel.
A vice-presidente também diz que o partido é totalmente contra os três candidatos tecnicamente empatados no resultado das pesquisas de intenção de voto, Odilon de Oliveira (PDT), Reinaldo Azambuja (PSDB) e André Puccinelli (MDB).
“Esses candidatos nunca vão representar o povo pobre. Os programas desses candidatos estarão voltados para as elites”, diz Cleia. “Eles serão financiados pelos empresários, e depois os empresários vão cobrar a fatura. É uma questão de como funciona o sistema”.
Intenção e rejeição de votos
A pesquisa de intenção de votos publicada nesta quarta-feira (11) aponta empate técnico entre os três primeiros colocados, Odilon de Oliveira (25,4%), Reinaldo Azambuja (22,6%) e André Puccinelli (21,4%).
Completam a lista da pesquisa o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), com 2,6%, o candidato do PT e ex-prefeito de Mundo Novo, Humberto Amaducci, com 1%, João Alfredo Daniezi (PSOL), com 0,9% e Suel Ferranti (PSTU), com 0.7% das intenções de voto.
Já na pesquisas de rejeição de votos, o ex-governador do Estado e ex-prefeito da Capital André Puccinelli lidera com 32,2%, mais que o dobro do segundo colocado, o atual governador Reinaldo Azambuja, com 12,6%.
Em seguida aparecem Suel Ferranti, com índice de rejeição de 5,8%; Odilon de Oliveira, com 4,6%; Luiz Henrique Mandetta (DEM), com 4,1%; Humberto Amaducci (PT), com 3,7%; Adauto Garcia (PRTB), com 2,7%; João Alfredo Daniezi (PSOL), com 2,1%.
Notícias mais lidas agora
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio de Campo Grande
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
Últimas Notícias
Hospital Universitário da UFMS realiza mutirão de cirurgias neste sábado em Campo Grande
Objetivo é ampliar o atendimento e reduzir as listas de espera por exames e cirurgias no SUS
Na última sessão de 2024, deputados estaduais aprovam seis projetos
Projetos seguem para sanção do Governo de Mato Grosso do Sull
VÍDEO: Motorista perde controle de Renegade em curva, bate em árvore e capota na Duque de Caxias
O motorista saiu, aparentemente sem lesões, enquanto o passageiro permaneceu dentro do veículo aguardando achegada do socorro.
Problemas climáticos impulsionam queda de 6,7% na safra de 2024, segundo estimativas de novembro
Em novembro, IBGE prevê safra de 294,3 milhões de toneladas para 2024 e de 314,8 milhões de toneladas para 2025
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.