Após TRE negar pedido de Soraya, presidente do PSL ressalta que momento é de diálogo

Presidente regional do PSL e 1º suplente da senadora eleita Soraya Thronicke, Rodolfo Nogueira falou nesta terça-feira (16) sobre desentendimento entre os dois. O presidente do partido de Jair Bolsonaro afirmou que aposta em “conversa e diálogo” para resolver a situação. A confusão entre os dois começou ainda na época do primeiro turno de campanha, […]

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Após TRE negar pedido de Soraya, presidente do PSL ressalta que momento é de diálogo
Foto: Minamar Junior

Presidente regional do PSL e 1º suplente da senadora eleita Soraya Thronicke, Rodolfo Nogueira falou nesta terça-feira (16) sobre desentendimento entre os dois. O presidente do partido de Jair Bolsonaro afirmou que aposta em “conversa e diálogo” para resolver a situação.

A confusão entre os dois começou ainda na época do primeiro turno de campanha, no início de outubro. Soraya e Rodolfo se desentenderam depois do presidente do partido supostamente distribuir adesivos com imagem de Bolsonaro e outros candidatos ao Senado, que não estariam na coligação do PSL.

A então candidata teria questionado Rodolfo sobre a situação quando, supostamente, foi ameaçada pelo suplente. A situação acabou sendo registrada em boletim de ocorrência. A senadora eleita também ingressou no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) com ação de investigação judicial solicitando inelegibilidade de Rodolfo.

A ação pede produção de provas para que Rodolfo mostre os recebosde pagamentos das gráficas responsáveis pelo material de campanha. O desembargador Sérgio Fernandes Martins indeferiu a liminar para que o presidente seja obrigado a mostrar as notas e concedeu ao presidente do partido cinco dias para que ele se defenda contra o pedido de inelegibilidade.

Durante visita ao TRE nesta tarde, Rodolfo disse ao Jornal Midiamax que Soraya “tem o direito de tomar a posição que ela quiser, mas agora a palavra é união, é hora de agregar e não de dividir”, disse. O primeiro suplente também afirmou que precisa haver conversa entre eles, mas que ainda não procurou Soraya.

“No meio da campanha os ânimos se exaltam, as pessoas buscam por alternativas, mas a gente está distensionando e não vai ter problemas. A Soraya foi uma candidata da minha escolha, da escolha da executiva e desde o começo eu estive com ela”, completou.

O caso

As ameaças teriam sido feitas no dia 29 de agosto, conforme o boletim de ocorrência, depois que Soraya procurou o Rodolfo Nogueira para reclamar que o adversário na corrida pelo Senado, Dorival Betini (PMB), estaria vinculando a imagem de Bolsonaro em seus adesivos de campanha e, assim, prejudicando sua candidatura.

Dois dias depois, conforme a ocorrência, Soraya teria procurado novamente Rodolfo para cobrar providências legais sobre santinhos impressos pelo PSDB de Reinaldo Azambuja, coligado com o PSL na proporcional, que teriam omitido a chapa do próprio PSL, encabeçada por Soraya, dando lugar aos adversários Nelsinho Trad (PTB) e Marcelo Miglioli (PSDB).

 

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