Vereador do PSDB quer disputar com proponente presidência da CPI dos Táxis

Cinco nomes da Comissão ainda não foram definidos

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Cinco nomes da Comissão ainda não foram definidos

A Câmara de Campo Grande ainda não definiu os cinco integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Táxis, que vai investigar concentração de alvarás nas mãos de poucas famílias, mas já há disputa interna no grupo.

Responsável pela proposição da CPI, o vereador Vinicius Siqueira (DEM), disse que vai ‘brigar’ pela presidência da Comissão, e já detalhou as primeiras ações das investigações. Junior Longo (PSDB) também manifestou intenção de comandar os trabalhos.

O democrata revela que vai solicitar mais documentos à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), para embasar a convocação de nomes para as oitivas a serem realizadas na Câmara.

“Quero (também) conversar com todo mundo da gestão passada (de Alcides Bernal, PP) que liberou alvarás”, disse Vinicius, que ainda vai verificar os responsáveis municipais pela concessão das permissões.

Longo, membro da maior bancada da Casa, disse que quer a presidência, mas ainda vai esperar a definição os outros três nomes restantes para compor o grupo. Na sessão desta terça-feira (25), o presidente da Câmara, vereador João Rocha (PSDB), perguntou no plenário quem gostaria de fazer parte da CPI, além de Siqueira, Junior Longo foi o único, até o fechamento da matéria, a manifestar interesse.

Formalmente, a escolha dos membros depende do tamanho de cada bancada, ou seja, é definida pelo princípio da proporcionalidade.

“Se fosse por proporcionalidade o Vinicius não ia conseguir (a presidência da CPI), mas estamos tendo uma boa conversa”, disse Longo, que pode, com a escolha final dos 5 integrantes, ficar com a relatoria da Comissão. 

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