Vereador diz que não encontra Bernal para devolver R$ 10,2 milhões

Valor é sobra do duodécimo

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Valor é sobra do duodécimo

O ano de 2016 mal começou e o Executivo e Legislativo de Campo Grande continuam em desencontro. Desta vez, pelo menos, parece ser apenas um desarranjo de agendas. O presidente da Câmara Municipal, João Rocha (PSDB), garante que deseja iniciar ‘um ano de paz’ com o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). Mesmo assim, ele diz que ainda n”ao conseguiu marcar a primeira reunião entre ambos, para devolução do restante do duodécimo.

O tucano conta que tentou contato com Bernal, mas não houve retorno. Enquanto isso o cheque de R$ 10,2 milhões que a Câmara deve devolver aos cofres da Capital continua guardado. “O cheque está pronto. Eu já liguei, deixei recado, mas não houve retorno. Penso que essa devolução tem que ser feita pessoalmente, é atitude de relacionamento adequado”, observou.Vereador diz que não encontra Bernal para devolver R$ 10,2 milhões

Mesmo diante de prisões, afastamentos e investigações que foram realizadas no campo político em 2015, Rocha ainda acredita que o maior desafio foi manter estável a relação entre a Câmara Municipal e a Prefeitura, por isso a meta do último ano do mandato de vereadores e prefeitos e de eleição para preenchimento dos cargos é hastear a bandeira da paz.

Para ele a demonstração de que a intenção dos legisladores é enfim trazer o mínimo de harmonia entre os poderes foi a aprovação de projetos do Executivo nas últimas sessões do ano passado. Desde que iniciou mandato, em janeiro de 2013, Bernal não conseguiu conquistar maioria. Com base sempre minguada, ele acabou sendo cassado em março de 2014, fato que aumentou a rusga com os atuais vereadores.

Quando conseguiu retornar em agosto de 2015, o radialista não manteve os aliados que tinha ate então. A bancada do PT, uma das maiores da Casa de Leis, declarou-se independente. O desentendimento começou porque a sigla não foi contemplada nem mesmo com as pastas que tinha antes da cassação.

Além disso, outro integrante da base, Paulo Pedra (PDT), se licenciou para ser secretário de Governo e Relações Institucionais antes ter mandato cassado, o então suplente e agora titular, Eduardo Cury (PTdoB), também segue a linha da independência.

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